Goiânia e outras 41 cidades de Goiás possuem alerta de infestação por dengue
Percentual dos municípios goianos em alerta está entre de 1% e 3,9%. Situação é considerada de risco pelo Ministério da Saúde
Goiânia e outras 41 cidades de Goiás possuem alerta de infestação por dengue. É o que aponta o relatório do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LirAa), da Secretaria da Saúde (SES-GO). Percentual dos municípios goianos em alerta está entre de 1% e 3,9%. Situação é considerada de risco pelo Ministério da Saúde.
Aragarças é a cidade com o maior índice, (3,8%). Em seguida estão Formosa (3%), Itajá (2,7%), Santo Antônio do Descoberto (2,7), Estrela do Norte (2,4%), Bela Vista de Goiás (2,1%), Monte Alegre de Goiás (2%), Caiapônia (1,9%) e Aruanã (1,9%).
Na região Metropolitana da capital, Goiânia e Aparecida de Goiânia apresentam índices de 1%. Nenhum município goiano apresenta índice com valor superior a 4%, que aponta risco de epidemia.
O estudo da pasta revela ainda que a cada 200 imóveis visitados, um apresentou foco do Aedes. O número fez com que o índice de infestação de Goiás ficasse em 0,50%. Média do Estado é considerada satisfatória.
Números
Dados divulgados nesta quinta-feira (28) pela SES mostram que o Estado notificou neste ano 145.581 casos de dengue em todo o território goiano. No mesmo período do ano passado foram registrados 99.305 casos.
Até o dia 23 de Novembro foram confirmadas 69 mortes pela doença e 61 seguem sendo investigadas. Em 2018 foram registradas 84 mortes pela doença. As cidades de Goiânia (34.212), Aparecida de Goiânia (16.730) e Anápolis (13.253) concentram os maiores números de casos da doença.
Prevenção
Marcello Rosa, da coordenação de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores da SES, afirma que apesar da infestação média estar no parâmetro aceitável de 0,5% em todo território goiano, casos pontuais mostram a necessidade de aumento das ações de combate ao mosquito.
De acordo com ele, gestores municipais devem ficar atentos aos índices de infestação e dar um caminho bem objetivo aos seus programas de controle do Aedes, com sensibilização dos cidadãos, bem como realizar ações de manejo ambiental.
O LirAa indica ainda que os criadouros predominantes (lixo e reservatório de água ao nível do solo) são crônicos, o que reforça a constatação de Rosa sobre da falta de zelo dentro dos imóveis por uma pequena parte da população. Segundo o coordenador, é preciso uma soma de esforços, tanto do poder público, como – e principalmente – da população, para melhorar os índices.
De acordo com o Sistema Integrado de Monitoramento do Aedes Zero da Secretaria de Saúde, até outubro deste ano foram realizadas quase 17 milhões de visitas aos domicílios goianos. Em média, cada imóvel no Estado é visitado a cada dois meses.