Goiânia é quarta melhor cidade do Brasil em qualidade de vida, diz estudo
Goiânia é também a segunda capital brasileira com melhor desempenho em qualidade de vida, atrás de Brasília
Goiânia é a segunda capital brasileira com melhor desempenho em qualidade de vida, atrás de Brasília. O dado é do levantamento IPS Brasil 2024, divulgado nesta quarta-feira (3).
Na tabela que reúne dados de todos os 5,7 mil municípios do Brasil, independente de serem capitais, Goiânia está na quarta colocação, atrás de Gavião Peixoto (SP), Brasília e São Carlos (SP).
IPS é a sigla para Índice de Progresso Social (IPS), uma metodologia internacional que mede o bem-estar da população a partir de dados oficiais, em todas as cidades brasileiras.
Entre as capitais, depois de Goiânia aparecem no ranking Belo Horizonte, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Cuiabá, Campo Grande, Palmas, Aracaju e Teresina. Na outra ponta da tabela, as capitais com pior qualidade de vida são, pela ordem: Porto Velho, Macapá e Maceió.
Na classificação por estados, Goiás fica na 5ª posição, com índice 62,7. Aparece atrás de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais. E encontra-se imediatamente à frente de Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.
Metodologia
A seleção dos indicadores priorizou os mais recentes, de boa qualidade e produzidos anualmente, já que o IPS será atualizado a cada ano, o que afastou o uso de números do Censo. Os pesquisadores também evitaram dados com padronizações diferentes entre estados e de alta subnotificação, o que é comum em números de segurança e explica a falta de estatísticas de roubos e furtos.
A intenção, explica Beto Veríssimo, coordenador do IPS Brasil, não é ranquear os maiores PIBs ou mensurar ofertas de serviços, mas sim qualificar os resultados, como maiores expectativas de vida, menores taxas de homicídio e de poluição, e população com melhor acesso a educação superior.
A primeira edição do IPS Brasil é uma colaboração entre o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Fundação Avina, Anattá – Pesquisa e Desenvolvimento, Centro de Empreendedorismo da Amazônia, e o Social Progress Imperative.