Goiânia está pronta para lidar com varíola dos macacos, diz Secretaria de Saúde
Nesta quarta-feira (13), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia confirmou dois casos de…
Nesta quarta-feira (13), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia confirmou dois casos de Monkeypox (varíola dos macacos) na capital. Além destes, outros três casos suspeitos estão sob em investigação da pasta. Contudo, segundo a diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Grécia Pessoni, Goiânia está preparada para enfrentar a doença.
“Nossas unidades estão preparadas sim para receber os casos suspeitos de Monkeyopx. Inclusive, nós temos recebido também notificações da rede privada, porque a comunicação que a gente faz no âmbito da vigilância não acontece só na rede pública. Os primeiros casos confirmados a gente recebeu da rede privada. Então todo caso importa para nós da vigilância”, explica Grécia.
A diretora explica que a doença, apesar de ser transmitida por um vírus, não é tão preocupante como a Covid-19. Isso porque o vírus Monkeypox pertence ao gênero Orthopoxvirus, o mesmo vírus da “Varíola humana”, erradicada no Brasil desde a década de 1980.
A “varíola dos macacos”, como é popularmente conhecida, é transmitida por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados. Mas tem taxa de transmissão menor e severidade mais branda.
“O sentimento não é o mesmo de quando a Covid chegou, porque a Monkeypox já é uma doença antiga e conhecida anteriomente, onde a gente já sabe as formas de transmissão e tudo mais e, principalmente, que já existe uma vacina, apesar de ela ainda não ter chegado até nós ainda no Brasil”, afirma a diretora.
Casos de Monkeypox ainda não exigem mais leitos
Por enquanto, segundo Grécia, ainda não se pode falar em transmissão comunitária no Município de Goiânia, já que só existem dois casos confirmados pela doença na capital.
Portanto, a rede pública ainda não exerga necessidade de disponibilização de mais leitos para tratar a Monkeypox. Além disso, a diretora explica que os dois casos confirmados da doença não são graves e que ambos os pacientes estão isolados em suas próprias casas.
“No momento, não há necessidade de disponibilização de mais leitos porque os casos confirmados são de pacientes que estão clinicamente estavéis e que não necessitaram de internações. Se for necessário, a secretaria de saúde vai aumentar os leitos sim, mas até o momento, a gente não vê essa necessidade”, afirma Gŕecia.
A diretora também explica que somente os casos suspeitos e confirmados devem ficar isolados. Já aquelas pessoas que tiveram contato com esses pacientes, suspeitos e confirmados, ficam sendo monitorados pela Vigilância de Saúde por 21 dias.
Até o momento, Goiás possui quatro casos de Monkeypox confirmados no estado, sendo dois pacientes em Aparecida de Goiânia e outros dois na capital.