COVID-19

Goiânia ficará com cerca de 30% das vacinas que chegaram em Goiás

Ao todo, desembarcaram em Goiânia nesta segunda-feira 183 mil doses de imunizante contra covid-19

Secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino (Foto: Jucimar de Sousa)

Goiânia deve ficar com ⅓ das 183 mil vacinas Coronavac que chegaram em Goiás, ou seja, entre 25-30% das doses enviadas para o estado na manhã desta segunda-feira (18). Idosos e pessoas com deficiência que moram em abrigos, além de indígenas e profissionais da saúde que atuam na linha de frente contra a Covid-19 serão os primeiros imunizados.

De acordo com o secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, cerca de 91 mil pessoas devem ser vacinadas nesta primeira etapa. Todas elas receberão duas doses, que devem ocorrer em um intervalo entre 14 e 28 dias.

Ainda conforme Alexandrino, a logística para entrega das vacinas aos municípios goianos já foi iniciada. As doses de Goiânia ficarão armazenadas na rede da Secretaria de Saúde (SES). As demais serão entregues ainda nesta segunda. A expectativa é que as cidades iniciem a vacinação às 17h, assim como demais municípios e estados do Brasil. Segundo o secretário, todo o território goiano está preparado para aplicar as vacinas.

De forma simbólica, em Anápolis acontecerá a primeira dose da vacinação. Conforme explicou o governador Ronaldo Caiado (DEM), isso vai ocorrer como forma de agradecimento, já que a cidade abrigou os primeiros brasileiros com suspeita de Covid-19 que estavam em Wuhan, na China.

Eficácia

Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (18), o governador Ronaldo Caiado afirmou que a população pode ficar tranquila com relação à eficácia da vacina. “Só não irei vacinar agora, pois não estou dentro da faixa etária prioritária. Se não, seria o primeiro”, disse.

O chefe do executivo estadual lembrou que a Coronavac possui eficiência de 50, 38%, mas ressaltou que os vacinados devem manter medidas sanitárias por até 45 dias após a aplicação da segunda dose.

Ele também afirmou que a população não precisa sair de forma desesperada para os postos de saúde, caso não sejam do grupo prioritário. “Por enquanto serão vacinadas aquelas pessoas definidas pelo Ministério da Saúde. Não há necessidade de aglomeração”.

Já o secretário Ismael Alexandrino garantiu que haverá fiscalização para que não haja fraude e que grupos não prioritários sejam vacinados primeiro. “Tudo será registrado no sistema. A data que vacinou, qual foi a vacina. O Ministério Público também nos ajudará neste sentido e eventuais denúncias poderão ser feitas na ouvidoria do órgão”, garantiu.