Goiânia: mulher acusada de matar companheira em 2018 vai a júri na segunda
Após desentendimento, ré teria desferido golpes de faca na companheira
Mulher vai a júri na segunda-feira (16) pela morte da companheira, em 2018, no Residencial Senador Albino Boaventura. A sessão começa às 8h30, na 3ª Vara de Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, e será presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara.
Sobre o caso, o promotor Maurício Gonçalves explica que a ré, Maria Pureza Angélica de Santana, teria cometido o crime em 22 de julho de 2018, em uma casa no Residencial Senador Albino Boaventura. A suspeita vivia em união estável a vítima, Irineuza Aparecida dos Santos Santana.
Ainda segundo a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO), elas faziam uso constante de drogas e bebidas alcoólicas, além de manterem uma relação conturbada com desentendimentos constantes.
Dia da morte da companheira
No dia da morte de Irineuza, a informação é que elas estariam usando drogas, quando a substância acabou e elas saíram para comprar mais, mas não encontraram. A vítima teria ficado agressiva e, após um desentendimento, as duas começaram a se agredir fisicamente.
Foi quando Maria Pureza atingiu a vítima com uma facada na coxa esquerda e outra no rosto. O laudo pericial demonstrou que Irineuza morreu, porque a artéria femural foi atingida. A ré, mesmo percebendo o sangramento, não buscou socorro, segundo relatos.
A promotoria diz, ainda, que ela permaneceu no local até a vítima morrer. Maria só pediu ajuda a um vizinho no dia seguinte. Ela deixou a arma do crime na casa do homem que a ajudou. A Polícia Civil, então, apreendeu o objeto.