Goiânia não dá previsão e diz que só libera uso de máscaras com cenário seguro

Diferente do governo Goiás, que avalia a liberação de uso de máscaras de proteção à Covid-19 em locais abertos para a próxima semana, Goiânia não dá previsão. Diz apenas que “caso os dados apontem para cenário de segurança, poderá haver flexibilização do uso de máscaras em locais abertos”.

Vale citar, o Estado de Goiás avalia que o alcance da vacinação e a imunidade conferida pelas contaminações por Covid-19 tornam o momento seguro para a liberação do uso do equipamento de proteção. Vale citar, Goiás já aplicou mais de 12 milhões de vacinas, segundo o Painel Covid-19.

“Temos mais de 89% de vacinação, de forma que existe grande parte da população potencialmente imunizada, ou pela vacina, ou pela própria doença, já que a terceira onda foi muito transmissível”, avalia o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino.

Embora os números sejam considerados favoráveis à permissão, os técnicos devem aguardar até a semana que vem para que os dados do carnaval sejam consolidados.

“Estamos em queda sustentada de contaminação, de internações e número de óbitos. O propósito é buscarmos certa normalidade. Claro que a pessoa poderá fazer sua avaliação própria se usará ou não a máscara. Mas a obrigatoriedade deve cair na próxima semana”, pontua o secretário.

Já a secretaria municipal de Saúde de Goiânia (SMS) preferiu não cravar uma data para a flexibilização. A pasta informou por nota:

“Em relação à possibilidade de liberação do uso de máscaras em locais abertos, a SMS reúne todas as informações técnicas necessárias para avaliação, quais sejam, dados epidemiológicos, de vacinação, taxa de ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria, em Goiânia. Caso os dados apontem para cenário de segurança, poderá haver flexibilização do uso de máscaras em locais abertos.”

Em relação a vacinação, balanço de terça (8) em Goiânia informa que foram aplicadas 2.716.086 imunizações contra o vírus. Destas, são 1.200.201 da primeira dose (equivalente a 83,7% da população acima de 5 anos). Em relação a segunda ou dose única, foram 1.079.809 (75,3% da população acima de 5 anos). Por fim, o reforço teve 436.076 aplicações.