PLANO DE MOBILIDADE

Goiânia: presença de pedágios em estudo não significa criação de taxas, diz prefeitura

A menção ao pedágio faz parte de um levantamento técnico abrangente que analisa diversas opções para a gestão mobilidade urbana, afirma coordenador

Plano de Mobilidade de Goiânia foi apresentado na manhã desta terça-feira (16) (Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Goiânia esclareceu, nesta terça-feira (16), que a menção à cobrança de pedágio urbano no Plano de Mobilidade Urbana de Goiânia (PlanmobGyn) não significa que haja projeto em andamento para implementar a medida na cidade. A apresentação de detalhes do texto foi feita em coletiva com a imprensa no Paço.

A menção ao pedágio, segundo o coordenador do PlanmobGyn, Jonas Guimarães, faz parte de um levantamento técnico abrangente que analisa diversas opções para a gestão da demanda por mobilidade urbana. “O estudo precisa ser completo e considerar todas as possibilidades, mesmo que algumas delas não sejam viáveis para Goiânia”, explicou Guimarães.

De acordo com o coordenador, o Plano de Mobilidade, que foi elaborado com ampla participação da população, prevê a implementação de diversas medidas para melhorar a mobilidade urbana na capital, como a criação de corredores exclusivos para o transporte coletivo, ciclovias e sistemas de bicicletas compartilhadas. “Acreditamos que essas medidas serão suficientes para reduzir o congestionamento e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, sem a necessidade de recorrer ao pedágio urbano”, afirmou Guimarães.

Jonas ressaltou que qualquer decisão sobre a implementação de medidas restritivas de mobilidade, como o pedágio urbano, será tomada de forma transparente e com ampla participação da sociedade e da Câmara dos Vereadores. “A Prefeitura está sempre aberta ao diálogo e à busca de soluções que beneficiem a todos os cidadãos”, concluiu.

Estudo de gestão de demanda

O PlanmobGyn menciona a gestão de demanda como uma ferramenta que pode ser utilizada para reduzir o congestionamento nas cidades. Essa inclui medidas como rodízio de veículos, estacionamentos rotativos e, em casos extremos, pedágio urbano.

No entanto, a prefeitura de Goiânia ressalta que a implementação do pedágio urbano não está sendo cogitada no momento. “A cidade e os cidadãos decidirão, nos próximos três anos, se desejam realizar um estudo mais aprofundado sobre o tema”, explicou Guimarães.