Goiânia recebe debate sobre impactos do tabagismo na saúde
A discussão acontece dentro do Congresso Brasileiro de Toxicologia (CBTOX), que acontece no Centro de Eventos da UFG
Com o tema “Ausência de combustão no uso de tabaco reduz o risco toxicológico?”, a Sociedade Brasileira de Toxicologia reunirá especialistas para abordar avanços da área nesta terça-feira (10), dentro do Congresso Brasileiro de Toxicologia (CBTOX), que acontece no Centro de Eventos da Universidade Federal de Goiás (UFG).
O evento faz parte do Ciclo de Cursos e Palestras em Toxicologia, que tem o objetivo de impulsionar a discussão e atualização sobre os conhecimentos relacionados à toxicologia, abordando assuntos contemporâneos nas suas diferentes áreas de estudo.
Irão compor a mesa o Dr. Marcus da Matta, consultor de políticas públicas em saúde ambiental e Paulo César Rodrigues Pinto Corrêa, da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – SBPT. O debate será mediado por Silvia Cazenave, superintendente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – 2014-2016.
O primeiro módulo desta série aconteceu em 8 de junho, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP). O encontro promoveu o diálogo entre a comunidade acadêmica e profissionais da saúde sobre o impacto do tabagismo na saúde pública, as tendências regulatórias para o controle de tabagismo e ações de redução de danos, aspectos toxicológicos e tecnologia para redução de risco à saúde.
Desde o final da década de 1980, sob a ótica da promoção da saúde, a gestão e a governança do controle do tabagismo no Brasil vêm sendo articuladas pelo Ministério da Saúde através do INCA, o que inclui as ações que compõem o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT).
O Programa tem como objetivo reduzir a prevalência de fumantes e a consequente morbimortalidade relacionada ao consumo de derivados do tabaco, seguindo um modelo no qual ações educativas, de comunicação, de atenção à saúde, associadas às medidas legislativas e econômicas, se potencializam para prevenir a iniciação do tabagismo, promover a cessação de fumar e proteger a população da exposição à fumaça ambiental do tabaco.