Goiânia registra duas mortes por H1N1
Confirmação foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde e acende um alerta pela procura da vacina, que ainda não atingiu a meta em nenhum grupo prioritário
Duas pessoas morreram pelo vírus H1N1 em Goiânia. A confirmação foi dada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e acende um alerta para a procura da vacina, que ainda não atingiu a meta em nenhum dos grupos prioritários.
De acordo com a pasta, um das vítimas era um homem de 53 anos. De acordo com a unidade hospitalar, o paciente era obeso e não era vacinado. A segunda vítima trata-se de uma idosa, de 81 anos, que também não estaria imunizada. Outros seis casos de Influenza foram confirmados, sendo eles, cinco pelo subtipo H1N1 e uma pelo subtipo B.
A vacina demora 14 dias para fazer efeito no organismo na pessoa e por isso há a necessidade de agilidade na imunização. “O período mais crítico para a circulação do vírus está chegando. O inverno e o tempo seco são propícios para que o vírus de alastre, então, é necessário que as pessoas procurem a vacina para enfrentar esse período”, destaca a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.
Até o momento, a vacinação atingiu 65,04% de cobertura entre os grupos prioritários. O recomendado pelo Ministério da Saúde (MS) é que os grupos atinjam cobertura de 95%. Foram aplicados 294.227 doses, porém, de acordo com a pasta municipal, faltam mais de 110 mil pessoas para se vacinarem. Clique aqui e veja os locais onde as vacinas estão disponíveis.
De acordo com a Secretaria do Estado da Saúde (SES), foram registrados, até a 20ª semana de 2019, 17 casos de H1N1. O número está bem abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, no qual 367 foram notificados. Também houve queda nos números de mortes no mesmo período. Em 2018, 62 pessoas não resistiram as complicações decorrentes do vírus.