EDUCAÇÃO

Goiânia salta de 9º para 4º melhor Ideb nos anos iniciais do ensino fundamental

Dados do MEC apontam avanços no pós-pandemia. Município tem 8º melhor índice entre capitais nos anos finais (5,1)

Greve dos administrativos da Educação começou no dia 2 de outubro (Foto: Agência Brasil)

Goiânia saltou de 9° para o 4º melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos anos iniciais do ensino fundamental entre as capitais brasileiras, em 2021.

Dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesta sexta-feira (16), apontam que a capital tem também o 8º melhor índice nos anos finais.

No levantamento, Goiânia obteve índice de 5,9 para os anos iniciais, e 5,1 para os anos finais.

O prefeito Rogério Cruz afirma que, apesar do ensino remoto e das perdas de aprendizagens registradas no ano 2020 em virtude da pandemia de Covid-19, a atual gestão da Prefeitura de Goiânia investiu em medidas para ampliar as aprendizagens dos estudantes.

Entre as principais medidas, elaboradas pela Secretaria Municipal de Educação (SME), estão a aplicação de avaliações diagnósticas e a implantação de uma nova política de alfabetização para os estudantes do 1º, 2º e 3º anos.

“No início de 2021, encontramos um cenário onde apenas 23% dos estudantes acessavam a plataforma de ensino adotada na pandemia. Com isso, imediatamente, iniciamos uma série de programas para recuperar as aprendizagens dos estudantes”,diz o prefeito.

Com o retorno das aulas presenciais, a Secretaria Municipal de Educação diz que reorganizou a proposta pedagógica da Rede Municipal de Ensino, direcionou professores referência para os anos iniciais, e adotou uma nova Matriz Curricular, com aumento do número de aulas de Língua Portuguesa e Matemática.

“Além disso, a Prefeitura de Goiânia ofertou materiais estruturados para todas as escolas, implantou projetos como o Aprender Sempre, Aprova Brasil, Palavra Cantada, e ampliou o número de escolas integrais”, diz o secretário de Educação, Wellington Bessa.