Protesto

Goiânia será palco de nova manifestação contra Bolsonaro nesta terça (5)

Goiânia será, mais uma vez, palco de manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL). O…

Goiânia será, mais uma vez, palco de manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL). O movimento está previsto para ocorrer na Praça do Bandeirante, no Centro da capital, a partir das 16h. Protesto conta com série de pautas que vão desde a contrariedade com a política do atual governo, cortes e reformas até a menção do nome do pesselista nas investigações da morte vereadora Marielle Franco.

Organizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), o ato, que ocorre em ao menos 19 cidades, conta com Centrais Sindicais, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e diversos outros movimentos sociais.

Até o momento, não há estimativa de quantas pessoas devem participar da manifestação em Goiânia. No entanto, a vice-presidente da UNE – regional Goiás, Thais Falone, afirma que há confirmação de mais de 2 mil pessoas na página da entidade no Facebook.

Segundo ela, a manifestação é um recado contra a política proposta pelo governo. “É um basta contra Bolsonaro. É um ato contra as reformas e todo tipo de política predatória e omissa. As manifestações no Chile estão chegando no Brasil. Os estudantes não vão assistir de braços cruzados. O que nos impulsiona é a busca por justiça, direito e democracia”, ressalta.

Thais explica que além das mencionadas reivindicações, o ato também é realizado em repúdio à fala de Eduardo Bolsonaro (PSL), em que este sugere medidas drásticas – como “um novo AI-5” – para conter manifestações de rua como as que ocorrem no Chile atualmente.

“Nós vemos essa afirmação com muita preocupação. Nós tivemos um estudante de Goiânia que foi morto pela ditadura. Então nosso protesto é para dizer que não vai ter ditadura facilmente no país”, disse.

A vice-presidente da UNE Goiás ressaltou ainda que a manifestação pretende buscar entendimento sobre perguntas sem respostas que envolvem o presidente. “Nos últimos dias foram noticiados suposto envolvimento de Bolsonaro com o assassino de Marielle. Queremos saber quem atendeu o telefone e qual é a relação da milícia com a família Bolsonaro”, questionou.