Goiânia tem 1.292 imóveis e mais de 5 mil pessoas em área de risco; saiba onde
Edificações correm risco de deslizamento, erosões fluviais e inundações
Ao todo, 1.292 imóveis estão em área de alto e muito alto risco, em Goiânia. Segundo a Defesa Civil, mais de 5 mil pessoas vulneráveis moram nestes locais que ficam em perigo iminente durante o período chuvoso. Edificações correm risco de deslizamento de solo, inundação, erosão fluvial e outros.
Ao todo, 11 setores estão na lista de bairros que correm alto risco, sendo eles: Vila Bandeirantes (com seis imóveis em risco); Vila Romana (4); Setor Perim (2); Jardim América (3); Parque Amazônia (1); Grande Retiro (50); Jardim América (20); Vila Santa Efigênia (10); Setor Campinas (2); Jardim Curitiba 2 (5) e Setor Aeroporto (120).
As áreas de muito alto risco, por sua vez, são: Vila Roriz (300); Jardim América (6); Bairro Novo Mundo (15); Jardim Novo Mundo 2 (100); Conjunto Caiçara (100); Bairro Santa Efigênia (15); Vila São José (300); Setor Meirelles (70); Vila Fernandes (15); Vila Rosa (20) e Setor Norte Ferroviário (120).
Já os setores Privê Norte e Finsocial foram classificados pela Defesa Civil como locais de médio/alto risco. Eles têm três e cinco imóveis em perigo, respectivamente. Confira a lista completa aqui.
Possíveis desastres
De acordo com a Defesa Civil, o levantamento foi realizado durante o período de estiagem, momento em que foi realizado planejamento e monitoramento das áreas de forma preventiva, para evitar possíveis desastres durante o período chuvoso.
Conforme o levantamento, as edificações construídas em áreas de risco podem sofrer com deslizamento de solo, queda de blocos e rupturas planares, inundações, deslizamento circular, erosões fluviais, erosão e deslizamento plano e movimentação do solo sobre erosão aterrada.
Em outubro, a Defesa Civil já havia indicado pontos críticos em que há grande possibilidade de enchentes e alagamentos, tais como as regiões dos setores Bairro Goiá, Tropical Verde e no São José, nas proximidades do Córrego Anicuns.
O Mais Goiás procurou a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) em busca de informações acerca das ações da Prefeitura para imóveis e pessoas em situação de risco e aguarda retorno. O espaço está aberto para manifestação.