Goiânia tem 51 casos de dengue notificados neste início de 2023, diz prefeitura
Deste total, somente dois casos foram confirmados. Os outros 49 estão sob investigação
Goiânia recebeu, até o dia 10 de janeiro de 2023, 51 notificações de casos de dengue. Deste total, somente dois casos foram confirmados. Os outros 49 estão sob investigação. As informações são do último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde da capital (SMS).
No ano passado, Goiânia registrou o maior número de casos de dengue (41.161) em sete anos e, consequentemente, também teve a maior quantidade de óbitos pela doença (43), desde 2015.
Neste ano, a capital ainda não registrou mortes por dengue, segundo o boletim. Embora enfrente um período de chuvas volumosas, propício para reprodução do mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti), a expectativa da Secretaria de Saúde da cidade é de que número de casos caia.
A região Sudoeste de Goiânia é que possui maior índice de casos prováveis de dengue (20). Ou seja, são os bairros desta região que têm o maior número casos sob investigação. Em seguida estão as regiões Norte (6), Central/Campinas (5) e Noroeste (4), respectivamente. Veja abaixo o quadro completo.
Distrito de Residência | Casos Prováveis | Classificação |
Leste | 3 | Baixo risco |
Oeste | 2 | Baixo risco |
Campinas – Centro | 5 | Baixo risco |
Norte | 6 | Baixo risco |
Sul | 2 | Baixo risco |
Sudoeste | 20 | Baixo risco |
Noroeste | 4 | Baixo risco |
“Todos os Distritos estão em baixo risco, porém todas as regiões devem estar alertas com a presença de criadouros de vetores transmissores das arboviroses, visando eliminá-los, evitando a proliferação das doenças”, afirma o boletim.
Combate aos casos de dengue
A Prefeitura de Goiânia afirma estar investindo em ações de combate ao moquisto Aedes aegypti. Nesta terça-feira (17), por exemplo, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) realizou serviços de remoção de entulhos e roçagem em áreas públicas de 50 bairros da capital. Já no último sábado (14), houve reforço na limpeza das piscinas do Parque Mutirama.
“Estamos vigilantes e atuando para que os equipamentos e espaços públicos estejam sempre limpos, para que não tenhamos ainda mais problemas com a dengue. A população também precisa fazer a parte dela, combatendo os criadouros nos próprios quintais”, destaca o presidente da Comurg, Alisson Borges.
“Casa da dengue”
No Setor Oeste, uma casa abandonada há meses tem incomodado vizinhos da região. Isso porque, o imóvel possui uma piscina cheia de água parada, que segundo moradores da vizinhança, virou foco do mosquito da dengue.
Ao Mais Goiás, a SMS informou a denúncia foi repassada ao Diretoria de Vigilância em Zoonoses. Uma equipe de agentes de endemias irá ao local no início da tarde desta terça-feira (17).