Goiânia tem a menor taxa de ocupação de UTIs Covid desde o início da pandemia
Goiânia apresenta, nesta semana, a menor taxa de ocupação de UTIs Covid desde o início…
Goiânia apresenta, nesta semana, a menor taxa de ocupação de UTIs Covid desde o início da pandemia. Segundo informou o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, atualmente, 20 pacientes estão internados em Unidades de Terapia Intensiva e apenas três em enfermaria. Por conta disso, a capital passa por um processo de desabilitação e conversão de leitos de tratamento contra o coronavírus para o atendimento de outras doenças.
De acordo com o titular da pasta, a cidade já teve 327 leitos de UTI e 298 de enfermaria. Agora, em razão do avanço da imunização e baixa taxa de ocupação, o município conta com 130 UTIs e 62 leitos de enfermaria habilitados.
Durval explica que, com a ocupação atual de 15,27% nas UTIs, Goiânia tem ‘folga’ de mais de 100 leitos para atender pacientes diagnosticados com coronavírus. Vale lembrar que a capital já enfrentou lotação máxima nas duas ondas mais severas da Covid na capital, em 2020 e 2021.
Segundo ele, a estratégia mais eficaz, que propiciou a redução, foi a vacinação. “Esses índices têm mostrado a importância da vacinação. A onda de contágios da variante ômicron revelou isso. Mesmo com muitas pessoas testando positivo, a sobrecarga do sistema de saúde foi bem mais branda, com menos necessidade hospitalar”, disse.
Com a menor taxa de ocupação desde o início da pandemia, Goiânia desabilita leitos de UTI Covid
Ao Mais Goiás, Durval Pedroso ressaltou que o processo de desabilitação já ocorre desde o final de 2021. No entanto, o procedimento precisou ser interrompido por conta do aumento de casos registrados em fevereiro e agora é feito conforme o cenário epidemiológico.
Segundo ele, a desabilitação é um termo técnico utilizado para nomear o processo de saída do financiamento do Ministério da Saúde de determinado leito. Ele comenta que, com essa saída, o município faz a conversão de leitos Covid para leitos de UTI tipo 2, para o tratamento geral de doenças.
“Não serão todos convertidos. Ainda não sabemos um número exato porque é preciso aprovação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). É um processo dinâmico, que vem acontecendo desde novembro do ano passado. Vale lembrar que ainda existirão leitos destinados para a Covid, mas agora em menor quantidade”, afirmou.
O titular da SMS explica que, além dos leitos (50 UTIs e 30 enfermarias) na Maternidade Célia Câmara, a capital conta com leitos habilitados em hospitais privados, que possuem verba do Ministério da Saúde.
Durval afirma que, em breve, a Maternidade Célia Câmara funcionará exclusivamente para o atendimento de mulheres gestantes. “Desde que foi entregue ao município, nunca atendeu como maternidade. Já iniciou sendo hospital destinado ao tratamento da Covid. A tendência é que a Covid se torne endêmica e que os espaços destinados para este fim se transformem para o atendimento de demais doenças”, pontuou.