Greve da Educação: Prefeitura de Goiânia finalmente apresenta proposta, mas movimento recusa
Foi a 1ª proposta apresentada pelo Paço Municipal em duas semanas de greve
Após duas semanas de greve dos trabalhadores administrativos da Educação, a Prefeitura de Goiânia finalmente apresentou uma proposta nesta segunda-feira (16/10), mas a categoria recusou. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego), os grevistas vão voltar a se reunir nesta terça-feira (17/10) às 10 horas no Paço Municipal, em continuidade aos atos.
“Nós vamos resistir e buscar avanços nas negociações e amanhã estaremos novamente, em Assembleia permanente no Paço Municipal”, destacou a presidente do Sintego, deputada estadual Bia de Lima. Na mesa de negociação, a Prefeitura de Goiânia apresentou 50% de reajuste no auxílio locomoção, envio da data-base apenas em dezembro e não pontuou um novo plano de carreira.
A categoria resiste. Quem integra o movimento faz questão da reformulação do plano de carreira. “É a demanda mais importante para nós”, afirmou Bia de Lima em uma entrevista concedida ao Mais Goiás. O Sintego ainda vai brigar pelo pagamento da data-base imediata.
Foi a primeira proposta apresentada pelo Paço Municipal em duas semanas de greve. Antes, o diálogo estava sendo tocado pelo secretário de Educação, Rodrigo Caldas (PP). Bia de Lima havia reclamado ao portal que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) ignorava as demandas.
O movimento vai para o 15º dia com nova assembleia. “Mesmo com as inúmeras tentativas do SINTEGO junto ao Paço Municipal, em busca de uma proposta que contemple as pautas dos/as trabalhadores administrativos, o Paço Municipal apresentou uma proposta, que foi rejeitada pela categoria e a greve foi mantida”, destaca o sindicato.