TRANSPORTE

MP quer que CMTC aumente frota de ônibus em horários de pico em Goiânia

Em ação civil pública, também foi pedido que medidas que garantem a higienização dos veículos, terminais e pontos de parada fossem tomadas

O Ministério Publico de Goiás protocolou, nesta terça-feira (15), ação civil pública (ACP) com o objetivo de obrigar a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) a aumentar número de ônibus em circulação nos horários de pico em Goiânia. De acordo com o MP, o objetivo é evitar aglomerações no interior dos ônibus e nos pontos de parada, no momento de pandemia do coronavírus.

Além das medidas de distanciamento social, a promotora de justiça Maria Cristina de Miranda pediu na ação que a CMTC realizasse uma limpeza rápida em bancos, roletas e corrimões, no mínimo, ao término de cada viagem – já que são locais em que usuários sempre põem a mão.

O MP-GO pediu ainda que a Companhia realizasse a limpeza e desinfecção de todos os terminais de ônibus localizados em Goiânia. A CMTC deve reportar toda semana, à Justiça, sobre o cumprimento das medidas.

Superlotação

De acordo com Maria Cristina, os usuários do transporte público na capital enfrentam superlotação nos ônibus e temem serem contaminados pela Covid-19. Ela diz que a CMTC não está agindo de acordo com o Regulamento Operacional da RMTC/RMG, aprovado pela Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo.

Segundo a promotora, o serviço ficou ainda mais deficiente com a exigência de transporte apenas de passageiros sentados, já os pontos de parada ficam superlotados. “É evidente a superlotação, principalmente em horário de pico, em desencontro com as orientações dos órgãos de saúde”, afirmou Maria Cristina.

A CMTC

Diante da superlotação e da decisão de abertura do comércio, a CMTC modificou planilhas operacionais, sem a apresentação de um estudo técnico, com o intuito de amenizar a deficiência no transporte público.