PEDESTRALIZACÃO

Projeto de Rogério Cruz prevê restrição ao trânsito em ruas do Centro de Goiânia

O projeto que trata da ‘revitalização‘ da região central de Goiânia, e que o prefeito…

Goiânia deve ter 20% de valorização de imóveis até o fim deste ano, diz Ademi-GO (Foto: Jucimar Souza - Mais Goiás)

O projeto que trata da ‘revitalização‘ da região central de Goiânia, e que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) promete apresentar ainda este mês ao setor produtivo e a Câmara dos Vereadores, pode promover impactos importantes no tráfego do centro da Capital. Por exemplo, a Avenida Anhanguera entre a Tocantins e a Araguaia terá trânsito restrito a pedestres, transporte coletivo e bicicleta.

Na mesa de estudos feita por técnicos da Prefeitura de Goiânia, também estão restrições de trânsito em outras vias, como por exemplo, a Rua 8. A proposta é de fechá-la em horários específicos e em finais de semana. A reportagem apurou que os impactos das medidas estão sendo estudados pelo Paço Municipal e serão apresentados ao setor produtivo entre o fim de julho e a primeira semana de agosto

Ao apresentar uma prévia do projeto a empresários, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) recebeu acenos positivos quanto à proposta de pedestrianização das vias no centro da cidade. Presidente da Associação do Comércio, Industrial e Serviços de Goiás (Acieg), Rubens Fileti já havia destacado que o setor produtivo aguardava um projeto que resolvesse o “problema crônico” da região central da capital.

Questionado pelo Mais Goiás se a medida de pedestrianização o trânsito poderia provocar insatisfação em clientes e até comerciantes, Rubens minimizou e disse que o assunto não era um problema. “É um modelo adotado em grandes metrópoles. Na rua Rosa, em Portugal, em Miami. Grandes centros do mundo pedestralizaram suas vias e o impacto de turismo, lazer e comércio foi enorme”, destacou.

A proposta em si, então, agrada? “Num primeiro momento, pode ser que haja alguns problemas de adaptação. Mas é um projeto que tecnicamente, nos agrada sim. Precisamos saber se num segundo passo é viável ou não”, pondera. Está nas mãos de Rogério Cruz e sua equipe técnica apresentá-la ao setor produtivo.