Goianiense pode gastar mais de R$ 1 mil por mês com combustíveis para ir ao trabalho
O Mais Goiás fez simulações com três hipóteses, considerando a distância entre a residência e o trabalho
Com os novos aumentos na última semana, a média cobrada pela gasolina e etanol já chega a R$ 7,87 e R$ 4,90, em Goiânia. Simulações feitas pelo Mais Goiás mostram que o consumidor tem pagado caro para utilizar o carro próprio para se deslocar até o trabalho. Os goianienses podem ter custos que ultrapassam R$ 1 mil, dependendo da distância e do tipo de combustível usado.
Auxiliada pelo planejador financeiro Maurício Vono, a reportagem considerou três hipóteses, sendo elas: 5 km, 10 km e 30 km de distância entre a casa e o trabalho.
No caso da gasolina, considerou-se autonomia do carro de 10 km por litro e o valor médio de R$ 7,87. Já para o etanol, a simulação apontou autonomia de 7 km/l e valor médio de R$ 4,90.
Confira a simulação de gastos com combustíveis em Goiânia
Hipótese 1: 5 km de distância entre residência e trabalho
-> Necessários 22 litros de gasolina ou 31,42 de etanol
-> R$ 173, 14 gastos mensais com gasolina e R$ 154,00 com etanol
Hipótese 2: 10 km de distância entre residência e trabalho
-> Necessários 44 litros de gasolina ou 62,85 de etanol
-> R$ 346,28 gastos mensais com gasolina e R$ 308,00 com etanol
Hipótese 3: 30 km de distância entre residência e trabalho
-> Necessários 132 litros de gasolina ou 188,57 de etanol
-> R$ 1.038,84 gastos mensais com gasolina e R$ 924,00 com etanol
Avaliação
O planejador financeiro Maurício Vono destaca que nem todo carro tem a mesma autonomia e a mesma relação de custo benefício de etanol e gasolina.
“No meu carro, por exemplo, estou acostumado a usar etanol e ele faz uma performance de cerca de 80% do que faz na gasolina. No meu caso faz mais sentido abastecer com etanol, pois, na maioria das vezes, consigo colocar 70% mais barato”, disse.
Ele ressalta que é preciso observar a diferença do preço entre os combustíveis e a performance do carro para avaliar qual deles compensa mais. “Isso é muito individual. É preciso entender o que faz mais sentido para o seu veículo e se manter nessa estratégia o maior tempo possível, porque quando saio do etanol e vou para a gasolina, o carro vai consumir um pouco mais até se adaptar”, explicou.