Goiano morre de Covid-19 após ser impedido de se vacinar contra a doença no Maranhão
Um goiano de 39 anos morreu de Covid-19 no Estado do Maranhão, no último domingo…
Um goiano de 39 anos morreu de Covid-19 no Estado do Maranhão, no último domingo (4), cerca de um mês depois de não conseguir se vacinar contra a doença. Segundo a família da vítima, a equipe de saúde alegou que o CPF de Marcos Lucas de Oliveira já havia sido utilizado e, por isso, não poderia imunizá-lo. O homem nasceu em Goiânia, mas morava com familiares em São Luís desde novembro de 2020. Os parentes apontam uma possível fraude ou erro na vacinação na capital maranhense. Família acredita que imunização poderia ter impedido a morte do rapaz.
O irmão da vítima, Márcio Lucas, que mora em Goiânia, explica que Marcos se mudou para o Maranhão para passar um tempo com a família da esposa. Segundo o familiar, o período em que o homem passou na nova cidade foi repleto de cuidado contra o coronavírus. Mesmo assim, ele acabou se contaminando um mês depois de tentar se imunizar contra a Covid.
“Ele [Marcos] disse que quando foi tomar a vacina não deram porque no sistema dizia que já havia sido vacinado, pois usaram o CPF dele. Aí ficou de tomar com a próxima remessa e não deu tempo”, diz o irmão, que desabafa: “isso revolta a nossa família porque a vacina poderia ajudar ele a não desenvolver um quadro grave da doença”, lamenta.
O Mais Goiás entrou em contato com a Prefeitura de São Luís do Maranhão na manhã desta terça-feira (6), através de e-mail, e aguarda uma resposta para atualização da reportagem.
Enterro
O enterro de Marcos aconteceu na segunda-feira (5), na cidade de São Luís. Ainda segundo o irmão, a família não teve condições financeiras de trazer o corpo e precisou ficar distante do ente querido. Além disso, o homem explica que a família também preferiu que o irmão fosse enterrado em São Luís como gesto de aproximação do filho da vítima, que completa dois anos no dia 30 de agosto.
Segundo Márcio, o goiano tinha planos de voltar a morar na capital de Goiás no próximo ano. “Infelizmente não deu tempo. Isso destrói por dentro”, lamenta.
*Com informações do O Popular