Goianos estão entre os 26 suspeitos de roubo a banco mortos em Minas Gerais
São três suspeitos de Goiânia e um de Rio Verde, conforme apurou o Mais Goiás
Pelo menos quatro goianos estão entre os 26 suspeitos de roubo a banco que morreram durante confrontos com policiais militares e rodoviários federais na manhã de domingo (31) em Varginha, no interior de Minas Gerais. Um deles já cumpriu pena em Aparecida.
O confronto de domingo aconteceu em duas chácaras que, segundo apurou a polícia mineira, haviam sido alugadas perto de Varginha por criminosos que pretendiam assaltar bancos na modalidade conhecida como “novo cangaço”, durante o feriado de Dia dos Mortos. Após a intensa troca de tiros, que deixou 18 mortos em uma chácara e oito em outra, centenas de munições, coletes balísticos, granadas, explosivos, rádios comunicadores, capacetes, roupas camufladas, e mais de 10 fuzis e metralhadoras, incluindo uma Ponto 50, com capacidade para derrubar avião e atravessar carros blindados, foram apreendidos. Dez carros roubados, a maioria camionetes, também foram encontrados nos dois locais.
Até o início da tarde desta terça-feira, oito mortos permaneciam sem identificação. Entre os identificados, há suspeitos que já tinham antecedentes criminais em diferentes estados, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, e São Paulo. Quatro deles são de Goiás, todos com passagens pela polícia.
Três de Goiânia, um de Rio Verde
De acordo com a identificação dos quatro goianos, obtida com exclusividade pelo Mais Goiás, três deles são de Goiânia, e um nasceu em Rio Verde. O mais novo, é Dirceu Martins Neto, que tinha 24 anos. Além dele, morreram Romerito Araújo Martins, de 45 anos, Isaque Xavier Ribeiro, de 34 anos, e Zaqueu Xavier Ribeiro, de 41 anos.
O mais conhecido, e perigoso deles, segundo a polícia de Goiás, era Romerito Martins, mais conhecido pelo apelido “Dedinho”. Há pouco mais de 12 anos ele executou com tiros de pistola um rival, que seria informante da PM, no estacionamento do Parque de Exposições Agropecuárias, em Goiânia.
Em 2013, quando estava preso em Aparecida, Romerito deu entrevista e disse que temia ser morto por rivais, ou pela polícia. A ficha criminal dele inclui condenações por assalto a banco em MG e por diversos outros delitos, incluindo roubos, e homicídios em Goiás.