NOVO NÚMERO

Goianos são investigados por golpe de R$ 31 mil contra vítimas do RS

Investigados são três homens de 27, 30 e 31 anos e uma mulher, de 20, moradores de cidades de Goiás

Presos goianos suspeitos de aplicarem golpe de R$ 31 mil à vítimas do RS (Foto: Divulgação - PC)

Quatro goianos são investigados por suposto envolvimento em um golpe de R$ 31 mil contra duas vítimas moradoras da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (RS). Segundo a Polícia Civil, três homens de 27, 30 e 31 anos e uma mulher, de 20, estão entre os detidos.

Eles foram presos no fim tarde e noite da última sexta-feira (27) em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Aragoiânia.

Golpe do novo número: de Goiás ao Rio Grande do Sul

De acordo com a polícia, até o momento duas vítimas foram identificadas em Porto Alegre. Golpes teriam sido aplicadas contra elas nos últimos dias 26 e 27 de agosto.

A primeira vítima teve um prejuízo de R$ 19,9 mil, enquanto a segunda foi lesada em R$ 10.8 mil, totalizando um prejuízo que supera os R$ 31 mil. No entanto, por conta da ação policial, parte dos valores transferidos aos suspeitos foi bloqueado.

Suspeitos se passaram por filhos das mulheres para conseguirem extrair as quantias. Em um dos casos, alegaram precisar do dinheiro para pagarem um notebook e um celular. Acreditando estarem ajudando os familiares, as vítimas concordam em transferir os valores.

Após descobrirem a ação, batizada de golpe do novo número, as vítimas procuraram a polícia e as investigações foram iniciadas. Após alguns rastrearem as contas usadas para o depósito, a polícia identificou o grupo suspeito em Goiás.

Os investigados foram presos em suas residências, nos bairros Jardim Monte Cristo, em Aparecida de Goiânia; Setor Central em Aragoiânia; Setores Santa Genoveva e Aeroviário, em Goiânia.

Investigados por golpe de R$ 31 mil contra confessaram os crimes

Durante o interrogatório, dois dos investigados confessaram que eram responsáveis por encontrar pessoas interessadas em alugar as contas bancárias pessoais.

A dupla admitiu ainda, que repassava a maior parte do dinheiro do crime a integrantes da associação criminosa, que já estão presos.

Além disso, a polícia afirma que os donos de conta “alugadas” confessaram que recebiam 5% pelos valores que ingressassem e, em seguida, tinham como obrigação repassar os demais montantes aos intermediários.

Diante disso, os suspeitos foram autuados pelos crimes do artigo 171 e 288, ambos do Código Penal. Eles foram recolhidos ao Presídio e após a comunicação de sua prisão, passaram à disposição da Justiça.

A  investigação prossegue para alcançar os demais comparsas.