OUTRO LABORATÓRIO

Goiás estudar aplicar 2ª dose da Pfizer em grávidas que tomaram a 1ª da AstraZeneca

Um parecer que vai definir a situação das gestantes e puérperas que já foram vacinadas com a AstraZeneca será divulgado ainda nesta semana

Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás

A Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) estuda a possibilidade de aplicar a segunda dose da vacina contra Covid-19 da fabricante Pfizer em grávidas que receberam a primeira da AstraZeneca. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, um parecer que vai definir a situação das gestantes e puérperas que já foram vacinadas com a AstraZeneca está em elaboração e deve ser divulgado ainda nesta semana.

Em maio deste ano, o Estado de Goiás acatou uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e suspendeu a aplicação da vacina da AstraZeneca em grávidas e puérperas. No entanto, a SES-GO estima que, até essa suspensão, cerca de 3 mil mulheres com esse perfil receberam a primeira dose do imunizante.

A uma TV local, Flúvia Amorim informou que, agora, o governo de Goiás avalia a possibilidade de vacinar essas grávidas e puérperas com o imunizante da Pfizer, na segunda dose. Conforme a superintendente, já existem pareceres da Sociedade Brasileira de Imunizações, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e até da Sociedade Brasileia de Infectologia “falando aobre a segurança de aplicação dessa dose com outro laboratório, no caso das gestantes”.

Neste cenário, de acordo com Flúvia, uma decisão deve ser tomada esta semana no sentido de liberar, ou não, a segunda dose de outro laboratório em grávidas e puérperas que tomara a primeira da AstraZeneca. “Estaremos finalizando, no mais tardar, até quinta-feira o parecer sobre essa nova decisão”, disse a superintendente.