Goiás: mais de 700 mil pessoas estão com a 2ª dose de reforço contra a Covid em atraso
Taxas de ocupação de leitos é de 88% em hospitais públicos do Estado
Em meio à alta no número de casos de contaminação do coronavírus e elevadas taxas de ocupação de leitos em hospitais públicos de Goiás, 700 mil pessoas ainda estão com a segunda dose de reforço contra a Covid-19 em atraso. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e foram divulgados na quinta-feira (23).
De acordo com a pasta, 2.668.264 pessoas que estão aptas a receber a primeira dose de reforço ainda não compareceram aos postos de vacinação. Outros 652.348 goianos não se vacinaram com nenhuma dose do imunizante.
Os dados preocupam especialistas da área da saúde, já que 88% dos leitos de UTI voltados para o tratamento da Covid estão ocupados. Dos 40 leitos de enfermarias para tratar pacientes infectados na rede pública de saúde, apenas nove estão disponíveis. No último boletim epidemiológico divulgado pela SES, Goiás registrou 1.450.152 casos da doença desde o início da pandemia.
Saúde de Goiás orienta população para tomar a dose reforço contra a Covid
Aos goianos que estejam com a vacinação em atraso, a SES orienta que procuraem as unidades de saúde que aplicam as doses para completar o esquema vacinal. Ressalta-se que pessoas acima de 40 anos, que tomaram a primeira dose de reforço há quatro meses, já podem se vacinar com a segunda dose de reforço.
As vacinas da Janssen, AstraZeneca e Pfizer podem ser aplicadas independente do imunizante administrado nas doses anteriores.
Para quem tem entre 18 e 39 anos e iniciou o esquema vacinal com o imunizante da Janssen, a indicação é que recebam duas doses de reforço. Para os indivíduos acima de 40 anos, a indicação é que recebam três doses de reforço. Nos dois casos, deve ser respeitado um intervalo de quatro meses entre a aplicação das doses.
Gestantes e puérperas devem tomar, de preferência, a vacina Pfizer. Em casos de ausência do imunizante, a recomendação é que seja aplicada a CoronaVac.
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