Goiás não discute fim do uso de máscara antes de imunizar 70% da população
Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, afirma que a flexibilização do uso…
Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, afirma que a flexibilização do uso de máscara para locais abertos no Estado não vai ocorrer neste momento. A discussão só deve começar após a vacinação com as duas doses de todo o público-alvo (acima de 12 anos) passar, no mínimo, dos 70% da população.
“Segundo estudos, a partir desse percentual se inicia a queda de infecções, transmissões e óbitos”, disse ao Mais Goiás nesta quinta-feira (5). Hoje o Estado tem 48,2% da população geral completamente imunizada. Ela diz que não se pode baixar a guarda neste momento.
“Quando estivermos chegando, vamos conversar como vai ser, utilizando a experiência de outros países com experiências exitosas”, expôs e emendou: “Primeiro, liberar em local aberto, continuar o controle, e então para o resto. Mas a retirada da máscara é a última medida de segurança.”
Questionada se há algum município que já flexibilizou o uso, ela afirma que a Vigilância em Saúde não foi oficialmente comunicada de nenhum. Apesar disso, pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontou que um, dos 60 pesquisados em Goiás, teria liberado o uso.
Flúvia desconhece. “Não houve comunicação oficial.” O portal, então, procurou o CNM por e-mail, que disse não revelar o nome das cidades pesquisadas.
Goiânia também não vai debater sobre a flexibilização do uso de máscara neste momento
Por nota, a prefeitura de Goiânia, por meio da secretaria de Saúde de Goiânia (SMS), informou que ainda não discute liberar o uso de máscara em locais abertos. “O momento é de enfrentamento da pandemia que ainda requer, além da vacinação, a manutenção de medidas protetivas contra a Covid-19 e uma delas é o uso de máscara que, na área científica, é reconhecidamente uma medida eficaz no controle da doença”, informou.
O portal também tentou conversar com o secretário municipal Durval Ferreira e a diretora de Vigilância Epidemiológica do município, Grécia Pessoni. A pasta, contudo, informou que a posição seria apenas por nota.