COVID-19

Goiás recebe 13 mil testes rápidos de detecção do coronavirus

SES aguarda orientação do Ministério da Saúde sobre a utilização desses testes e do público-alvo

Cerca de 30 mil testes rápidos para detecção da covid-19 devem ser distribuídos para 12 regionais de Goiás (Foto: Divulgação / MS)

O estado de Goiás recebeu 13.717 testes rápidos de detecção do coronavírus nesta segunda-feira (6). O material foi enviado pelo Ministério da Saúde (MS) e é referente ao primeiro lote adquirido pelo governo federal para o combate à pandemia.

Entretanto, os testes ainda não serão utilizados ou distribuídos. De acordo com a Secretária de Estado da Saúde (SES), faltam orientações sobre a utilização e a definição do público-alvo. De acordo com a pasta, essas informações ainda serão repassadas pelo MS e que, somente após isto, os materiais serão distribuídos aos municípios.

Ainda de acordo com a SES, faltam também os critérios para a definição do quantitativo de testes para cada município. Essa informação deve ser enviada nos próximos dias.

Em nota enviada ao Estado de Goiás, a Secretaria de Atenção Primária à Saúde do MS informou que 5 milhões de testes rápidos foram adquiridos e serão distribuídos em diferentes etapas a partir desta semana.

Testes para os profissionais da linha de frente

Apesar das informações sobre a utilização dos testes não terem chegado, eles provavelmente serão utilizados nas pessoas que trabalham diretamente no combate à doença. Matéria publicada no site do MS confirma que eles serão usados em profissionais que atuam nos postos de saúde e hospitais de todo o País, além de agentes de segurança, como policiais, bombeiros e guardas civis que estejam com sintomas da Covid-19. “A ideia é que estes profissionais que estão na linha de frente do atendimento à população, garantindo cuidados médicos e de segurança, recebam o diagnóstico e tenham a oportunidade de retornar, de forma segura, as suas atividades, que são consideradas essenciais”, ressalta o texto.

Ainda de acordo com o MS, o teste rápido é indicado apenas entre o sétimo e décimo dia do início dos sintomas, como febre e tosse. Ele não é recomendado para uso em toda a população, uma vez que não consegue diagnosticar o início da doença. “É um teste rápido, mas ele mede o anticorpo”, disse o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Você teve a gripe, que pode ser de qualquer vírus e, no sétimo dia, a gente fala que a gripe que você está ou que já acabou era causada pelo coronavírus. Esse teste vai ser fundamental para a gente saber se aquela enfermeira, aquele médico ou o profissional de segurança, que teve uma gripe ou que está com uma gripe, testou positivo para coronavírus. Se sim, vamos tratar de um jeito. Se não, poderá retornar ao trabalho.”