ÁGUA NA TORNEIRA

Goiás recebe alerta para falta de chuvas entre junho e setembro deste ano

Período está previsto de junho a setembro para estados da região hidrográfica da Bacia do Paraná

Goiás recebe alerta para falta de chuvas entre junho e setembro deste ano (Foto: Pexels)

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e outros órgãos federais, por meio do Sistema Nacional de Meteorologia (SNM), emitiu um alerta de emergência hídrica por conta da falta de chuvas na região hidrográfica da Bacia do Paraná que, entre outros Estados, abrange Goiás. O período emergencial está previsto de junho a setembro deste ano.

Segundo o SNM, as perspectivas climáticas para este ano e o próximo indicam que, de maio ao fim de setembro, haverá o período de menor volume de chuvas na região central do País. “A previsão indica para o período Junho-Julho-Agosto/2021 a mesma tendência, ou seja, pouco volume de chuva na maior parte da bacia do Rio Paraná. Essa previsão é consistente com a de outros centros internacionais de previsão climática”, expõe a nota.

O próprio texto reforça que esta é a primeira vez que o SNM emite um alerta de emergência hídrica. O intuito é demonstrar a importância das previsões meteorológicas na antecipação e na redução de riscos para a população. Além de Goiás, a Bacia do Paraná contempla Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.

Confira o alerta AQUI.

Governo de Goiás

Na última quarta-feira (26), o governador Ronaldo Caiado (DEM) apresentou ações de enfrentamento da estiagem nas bacias hidrográficas dos Rio Meia Ponte, na Grande Goiânia, e do Ribeirão Piancó, no município de Anápolis, a fim de evitar racionamento “O decreto de segurança hídrica é para que solicitemos a toda população que, por favor, tenham consciência na utilização da água. Teremos uma estiagem de, pelo menos, cinco meses, o que aumenta nossa responsabilidade”, alertou – na ocasião, ficou claro que captação de água teriam prioridade para o consumo humano e hidratação de animais.

Segundo colocado, no plano de ações, houve a divisão em três eixos principais. O primeiro, que é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad), será de gestão de crise. Neste serão definidos os critérios de restrição de outorga, captação e suspensão do abastecimento, assim como o monitoramento telemétrico e a comunicação com a sociedade sobre o cumprimento de medidas. Já o segundo, sob comando da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), visa colocar medidas de apoio aos agricultores, para que façam o uso e manejo da água de forma racional.

Por fim, o terceiro, prevê ações da Saneago. Estas incluem a redução das perdas físicas de água na rede de distribuição, apoio às medições telemétricas feitas em pontos de captação de água e o apoio a implementação de mecanismos hidráulicos em barragens, bem como campanhas de educação e conscientização da população para economia de água.