Goiás registra dois primeiros casos de varíola dos macacos em mulheres; estado tem 117 confirmações
Segundo a pasta, o número de infectados saltou de 60 para 117, entre sexta (12) e segunda-feira (15)
O estado de Goiás registrou os dois primeiros casos de varíola dos macacos em mulheres. A confirmação foi publicada no boletim diário divulgado pela Secretaria da Saúde (SES-GO), na segunda-feira (15). Segundo a pasta, o número de infectados saltou de 60 para 117.
De acordo com a SES-GO, dos pacientes diagnosticados com a varíola dos macacos, 114 são homens e duas são mulheres, com idade entre 20 a 47 anos.
Além dos 117 confirmados, há 209 casos suspeitos da doença no território goiano.
Do total de confirmações, 95 foram registradas em Goiânia. Também há casos positivos em Aparecida (13), Águas Lindas (1), Anápolis (1), Cidade Ocidental (2), Inhumas (1), Itaberaí (1), Luziânia (1) e Valparaíso (2).
O que fazer em casos suspeitos de varíola dos macacos em Goiás?
De acordo com a SES, em casos nos quais surjam sintomas como erupções (lesões na pele), acompanhadas ou não de febre e linfadenomegalia (caroços pelo corpo), as pessoas devem procurar imediatamente uma unidade de saúde.
Os profissionais da rede pública e rede privada foram capacitados para fazer o diagnóstico diferencial, já que os sintomas podem ser os mesmos de outras doenças, como catapora, herpes vírus, sífilis; levantar os contatos e monitorar os casos até que seja concluída a investigação.
A notificação é obrigatória de qualquer caso suspeito às vigilâncias epidemiológicas, que vão orientar o isolamento dos casos e monitorar os contatos. A população deve manter hábitos como lavar sempre as mãos, usar álcool em gel, evitar aglomerações sempre que possível e usar máscaras em locais fechados, especialmente pessoas mais vulneráveis como crianças, idosos, gestantes e portadores de quadros de imunodeficiência.
Como prevenir a monkeypox?
Entre humanos, a transmissão da varíola dos macacos ocorre por contato com fluidos corporais, lesões na pele ou em mucosas, como boca ou garganta, gotículas respiratórias durante contato pessoal prolongado e por meio de objetos contaminados. A transmissão geralmente requer contato pessoal prolongado, o que coloca os profissionais de saúde, membros da família e outros contatos próximos de pessoas infectadas em maior risco.
Os sintomas podem incluir febre, dor de cabeça, inchaço dos gânglios linfáticos, dor nas costas, dor muscular, calafrios e exaustão. A Monkeypox é geralmente uma doença autolimitada com sintomas que duram de duas a quatro semanas, denotada pelo surgimento de lesões na pele. O período de transmissão da doença se encerra quando as crostas das lesões desaparecem. O período de incubação é de seis a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.