CORONAVÍRUS

Goiás tem mais UTIs na 2ª onda de covid do que teve na 1ª, diz secretário

Havia 259 leitos de UTI no Estado inteiro no início de 2019, antes de a pandemia começar. Hoje são 573 leitos

Secretário diz que ocupação de leitos de UTI crescem 1%/dia desde 1º de janeiro

O número de leitos de UTI que podem ficar à disposição dos pacientes com covid-19 em Goiás nesta segunda onda da pandemia é significativamente maior do que era na primeira onda. A afirmação é do secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino. “Se a onda atual mantiver as mesmas características observadas em outros estados, a capacidade instalada atual será suficiente para atender a demanda”. diz. 

De acordo com o secretário, havia 259 leitos de UTI no Estado inteiro no início de 2019, antes de a pandemia começar. Hoje são 573 leitos para pacientes que enfrentam todo tipo de problema de saúde, dos quais 255 são reservados exclusivamente para pacientes contaminados com coronavírus. 

Ismael diz que, à exceção dos leitos que havia no hospital de campanha em Águas Lindas, que foi desativado em outubro do ano passado, nenhum outro leito foi desmobilizado no intervalo entre a primeira e a segunda onda. 

Boa parte do acréscimo que se observa na segunda onda se deve à inauguração do Hospital das Clínicas da Universidade Federal em Goiás (UFG) em dezembro. “Só em função dos leitos novos e não ocupados, o HC tem capacidade para internar 150 pacientes em estado grave e este número pode chegar a 300”, afirma o secretário ao Mais Goiás.

Outras notícias importantes são: 1) a abertura de 130 leitos de UTI nos próximos dias no hospital São Marcos, em Itumbiara, que foi estadualizado para o combate à pandemia; e 2) a iminente inauguração de 30 leitos no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia. 

“Além dos novos leitos, hoje temos profissionais mais bem preparados para lidar com o coronavírus. Isso com certeza está fazendo a diferença nesta segunda onda”, afirma Ismael.