Goiás teve os melhores valores de diesel em 2019, entre os estados do centro-oeste
Gasolina foi o combustível que apresentou a maior variação para os motoristas. Valor do diesel registrou variação de 7%, e o etanol de 6,5%
Em 2019, o Estado de Goiás teve os melhores preços para os motoristas que abastecem veículos com diesel comum e diesel S10, segundo levantamento feito pelo Índice de Preços Ticket Log (IPTL). O estudo analisou os valores entre janeiro e novembro e apontou que os preços médios foram de R$ 3,844 e R$ 3,946, respectivamente.
O IPTL apontou, ainda, que os motoristas do Centro-Oeste pagaram 8% mais caro pelo litro da gasolina em 201. Foi o combustível que apresentou a maior variação de preço na região. O valor do diesel registrou variação de 7%; e o etanol de 6,5% ao longo do ano. Em fevereiro, o litro era vendido na média de R$ 4,42. Em maio foi encontrado a R$ 4,76.
O etanol teve o menor valor registrado em fevereiro, com o litro comercializado a R$ 3,020 e o maior em novembro: de R$ 3,217. A alta para o combustível em novembro foi a segunda mais elevada do País, um avanço de 1,9%, no comparativo com outubro.
Estados do centro-oeste
Em novembro, os motoristas do Mato Grosso pagaram os maiores valores para gasolina (R$ 4,691), diesel S10 (R$ 4,235) e diesel comum (R$ 4,173). O Distrito Federal lidera o ranking do menor valor médio para a gasolina, vendida a R$ 4,423. Já os motoristas do Mato Grosso do Sul pagaram pelo etanol mais caro da região, com média de R$ 3,599.
Ainda de acordo com o IPTL , 89% dos Estados brasileiros têm mais da metade dos municípios com valores acima da média estadual para a gasolina. Com o etanol, 78% dos municípios apresentam preço acima da média para o próprio estado.
Sindicato de Goiás
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto-Go), Márcio Andrade, afirma que 2019 foi difícil tanto para os consumidores quanto para os empresários, pois os preços tiveram uma escalada muito grande.
“Foi um ano de margens apertadas para a venda de combustíveis e com pressão dos consumidores, que tiveram que pagar um reajuste muito acima da inflação e da correção de salários. Sendo assim, o consumo de combustíveis foi reprimido e ainda estamos com preços muitos elevados, com a alta do petróleo e do dólar”, diz.
Márcio Andrade ainda comentou sobre a expectativa para 2020. “Espero que o cenário reaja de maneira positiva e que os preços possam ficar mais acessíveis. É preciso pensar de maneira otimista”, conclui.