ZONA VERMELHA

Goiás volta a ter regiões na zona vermelha de risco no mapa da covid-19

Até então, o estado seguia sem nenhuma região em situação de calamidade, isto é, na zona vermelha da Covid-19

Brasil registra 398 mortes por Covid e mais de 19 mil casos; país tem 613 mil óbitos - (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

Duas regiões de Goiás, entre 18, voltaram a ser classificadas com situação de calamidade referente à Covid-19. Conforme o Mapa de Recomendação da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) atualizado nesta sexta-feira (24), as regiões do Entorno Norte e São Patrício I voltaram para a zona vermelha – a mais grave entre as três classificações. Até então, o estado seguia sem nenhuma região com esse classificação.

Segundo o mapa da SES-GO atualizado hoje, há duas regiões em situação de calamidade (vermelha), duas em situação crítica (laranja) e 14 em situação de alerta (amarela). O mapa apresenta o resultado por região e é calculado a partir de indicadores de contágio e sobrecarga no sistema de saúde.

“O índice é calculado a partir de 6 indicadores, sendo 3 relacionados à situação do contágio pelo novo coronavírus e 3 relacionados à situação de sobrecarga do sistema de saúde (incluindo
unidades públicas e privadas)”, destaca a pasta estadual.

Mapa de Recomendação da SES aponta duas regiões de Goiás em situação de calamidade (Foto – SES)

Regiões em situação de calamidade indica piora em Goiás

O registro de duas regiões em zona vermelha representa uma piora no cenário da Covid-19 no estado, uma vez que o mapa não teve nenhuma região nessa classificação nas últimas duas semanas.

O mapa vinha apresentando tendência de queda nos últimos meses. No final de agosto e início de setembro, três regiões ainda estavam classificadas com o grau mais alto de risco, de calamidade. No entanto, na semana seguinte, 16 regiões foram para a situação de alerta, duas em situação crítica e nenhuma em situação de calamidade.

Até agora, Goiás contabiliza 855.673 casos confirmados de Covid-19, dos quais 822.028 estão recuperados. Há, ainda, 23.342 óbitos em decorrência da doença, com o índice de mortalidade em 332 óbitos a cada 100 mil habitantes.