FRAUDE

Golpe do iPhone: polícia prende em MG mulher suspeita de estelionato em Goiás

A Polícia Civil prendeu preventivamente  nesta sexta (28) uma mulher de 26 anos suspeita de…

A Polícia Civil prendeu preventivamente  nesta sexta (28) uma mulher de 26 anos suspeita de estelionato mediante fraude eletrônica. Ela é acusada de aplicar o “Golpe do iPhone” nas cidades de Catalão, Ipameri e Campo Alegre de Goiás, além de outras cidades da região. Segundo a corporação, a prisão aconteceu durante operação policial na cidade de Vazante, no estado de Minas Gerais. O prejuízo às vítimas pode chegar a cerca de R$ 500 mil.

Conforme apurado em inquérito policial, o golpe funcionava da seguinte forma: aparelhos celulares da marca iPhone eram anunciados na rede social Instagram com valor bem abaixo do praticado no mercado para venda com recebimento à vista desse valor e entrega do objeto adquirido posteriormente.

Além disso, o perfil na rede social mostrava clientes que compraram e supostamente receberam seus aparelhos. Também explicitava a utilização de “digital influencers” como forma de anunciar os produtos e conferir maior credibilidade ao esquema criminoso.

Em alguns casos, para convencer a vítima, até contratos eram celebrados com cláusula que dizia que, no caso de não entrega do aparelho, o dinheiro da vítima – cujo pagamento era à vista – seria devolvido acrescido de 10% do montante inicialmente pago. Entretanto, apesar da grande quantidade vendida e dos valores recebidos, os aparelhos celulares não foram entregues as vítimas.

Prejuízo estimado chega a cerca de R$ 500 mil

Ainda segundo a investigação da PC, o número de vítimas é grande e existe um grupo no WhatsApp de pessoas lesadas com mais de 170 participantes. O prejuízo pode chegar a cerca de R$ 500 mil.

Após a prisão, a investigada foi encaminhada à sede da Polícia Civil de Vazante (MG), de onde será oportunamente encaminhada ao sistema prisional de Goiás, ficando à disposição da Justiça.

No caso de ser condenada pelo crime de estelionato mediante fraude eletrônica, ela pode receber pena de quatro a oito anos de reclusão.