Governo assina convênio para liberação de repasses à Santa Casa de Misericórdia de Anápolis
Valor mensal que será repassado é de R$ 500 mil, mas que será aumento para R$ 600 mil, de acordo com o governador Ronaldo Caiado (DEM)
Foi firmado na manhã desta segunda-feira (27), um convênio entre o governo do Estado com a Santa Casa de Misericórdia de Anápolis. Com a assinatura do documento, a estimativa é que o governo repasse, todo mês, R$ 500 mil à unidade. A previsão é que esse valor aumente para para R$ 600 mil nos próximos dias.
O governador Ronaldo Caiado (DEM) voltou a destacar as dificuldades financeiras de Goiás, mas caracterizou a saúde como “um compromisso maior”. “Buscamos repasses federais pois não exite compromisso maior do que a saúde pública, mas resgatar o estado da situação em que ele está não é do dia para a noite”, destacou.
O valor, de acordo com o governador, é referente a serviços prestados pela Santa Casa e fiscalizados por meio de auditorias realizadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Um dos principais procedimentos prejudicados sem a assinatura do convênio é a cirurgia eletiva. De acordo com o democrata, a assinatura de convênios é uma das principais medidas tomadas para que a população não seja desassistida.
“Com isso ampliaremos os números desses procedimentos. A Santa Casa é um dos pontos de apoio das pessoas que estão aguardando há muito tempo. Queremos que o hospital se torne referência para minimizar e contemplar o chamamento dessas pessoas”, conta.
O prefeito de Anápolis, Roberto Naves (PTB), agradeceu a parceria e listou o avanço do município. “Quando alguém me pergunta o que é a nova política eu respondo que a nova política é isso que eu e o senhor [Caiado] temos feito. Independente de partido político, onde houver um cidadão necessitado lá estaremos”, afirmou.
A assinatura ocorreu após um imbróglio entre a unidade e o governo do Estado. No dia 13 de maio a Santa Casa anunciou a paralisação dos atendimentos de urgência e emergência devido a falta de repasses estaduais por cerca de quatro meses.
Por sua vez, a SES, à época, destacou ser inverídico que os atendimentos seriam suspensos por falta dos repasses e que não tinha contrato vigente com o hospital que obrigasse a pegar as verbas entre janeiro a abril. Porém, no dia 15 de maio, a unidade decidiu retornar com os atendimentos após ficar acertada a assinatura do convênio.