PREVENÇÃO

Governo de Goiás adere a plano para reduzir mortes no trânsito em 50%

O Plano Nacional pela Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) teria o potencial de preservar 86 mil vidas até o ano de 2028

O governo de Goiás, por meio do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), assinou na quarta (17) a adesão a um conjunto de ações que pretende reduzir, no prazo de sete anos, as mortes no trânsito pela metade. O Plano Nacional pela Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) teria o potencial de preservar 86 mil vidas até o ano de 2028.

Conforme o Detran-GO, Goiás registrou mais de 78 mil acidentes em 2020, quando ocorreram 1,5 mil óbitos, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Para o Detran, “o Pnatrans estimula a soma de esforços das esferas governamentais e sociais para implementar políticas públicas eficazes na prevenção de acidentes.”

A adesão ao Pnetrans foi feita na manhã desta quarta-feira, com assinatura do presidente do órgão, Marcos Roberto Silva, numa cerimônia que contou com a presença do secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, e do secretário Nacional de Trânsito, Frederico Carneiro, na sede do Detran-GO, na Cidade Jardim, em Goiânia.

Pilares e ações do Pnatrans, programa que visa reduzir mortes no trânsito em Goiás

O órgão informou que o plano é dividido em seis pilares e “agrupa as ações em iniciativas que destacam as áreas de atuação prioritárias, permeando desde o planejamento das vias até o resgate das vítimas”. Por isso, aponta o Detran, envolve diversos órgãos governamentais da área de trânsito, transporte, infraestrutura e saúde, além da iniciativa privada.

Os pilares são: Gestão da Segurança no Trânsito; Vias Seguras; Segurança Veicular; Educação para o Trânsito; Atendimento às Vítimas e Normatização e Fiscalização. Segundo o Detran-GO, as ações prioritárias as seguintes:

– Regulamentação de novos itens de segurança aos veículos nacionais;
– Veiculação de campanhas de conscientização;
– Estímulo à participação da sociedade;
– Aumento dos postos de fiscalização;
– Capacitação dos agentes públicos;
– Eedução de pequenas burocracias;
– Incentivo à divulgação.