PANDEMIA

Governo de Goiás estuda cobrar cartão de vacina a beneficiários de programas sociais

O governador Ronaldo Caiado (DEM), disse que o Estado avalia a possibilidade de exigir dos…

O governador Ronaldo Caiado (DEM), disse que o Estado avalia a possibilidade de exigir dos pais que fazem parte de programas sociais a comprovação de que se vacinaram contra a Covid-19.

O anúncio foi feito durante evento de entrega de 45 pás-carregadeiras para 42 municípios goianos, na Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em Goiânia.

Para o governador, é “inadmissível” que uma pessoa na faixa etária que já teve a vacina ofertada não tenha se imunizado ainda, e completou: “Essas pessoas não podem contaminar o ambiente e muito menos disseminar um vírus com tantos prejuízos que tem trazido em Goiás”.

Municípios avaliam passaporte da vacina para acesso a locais públicos

Nova edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), revela que mais da metade dos 1.896 municípios ouvidos, sobre a pandemia manifestou concordância com a exigência de comprovação de vacinação para acesso a espaços públicos e coletivos, como shoppings, supermercados e estádios.

Das prefeituras ouvidas, 1.046 disseram estar de acordo com a medida, o correspondente a 55,2% da amostra. Outras 663 (35%) relataram discordância com esse condicionamento.

Passaporte da vacina

A proposta do passaporte da vacina, de autoria de Marlon Teixeira (Cidadani), foi apresentada  na Câmara de Goiânia na manhã de terça-feira (31). Ela prevê que apenas pessoas munidas de documentação que comprove a vacinação contra Covid-19 acessem eventos públicos e privados na capital.

A proposta que consta em projeto de lei que tramita na Casa motivou discussões acaloradas na sessão plenária.

Segundo o parlamentar, a medida visa ainda evitar que haja novos fechamentos do comércio para conter o avanço do coronavírus na cidade e promover estímulo econômico.

Passaporte da vacina recebe críticas 

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) diz que a medida é “ineficaz no combate à pandemia” e cria uma “diferenciação entre os cidadãos” que já se vacinaram e os que ainda não puderam.