Governo encerra intervenção na UEG e anuncia eleição para reitor
O secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, anunciou em primeira mão ao Mais Goiás…
O secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, anunciou em primeira mão ao Mais Goiás que chegou ao fim a intervenção na Universidade Estadual de Goiás (UEG). O martelo foi batido em reunião com representantes do Conselho Universitário, nesta terça-feira. Agora, os representantes da própria UEG vão definir um cronograma para a eleição do próximo reitor.
A previsão é a de que o substituto de Valter Campos, reitor interveniente nomeado pelo governo, seja escolhido até o meio do ano. Valter está no cargo desde o dia 13 de fevereiro do ano passado.
“Se compararmos com a UEG de 2019, hoje temos outra universidade”, afirma o secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima. “A UEG oferecia o mesmo curso, mas com grades diferentes em cidades diferentes. Se um aluno transferisse uma cidade para outra, dentro do mesmo curso, não conseguia entrar no mesmo período. Vários contratos irregulares, um grave problema de governança”, diz o secretário.
A UEG, que antes tinha 41 campus, agora tem oito. Os outros 33 seguem ativos como salas de aula, desprovidos da estrutura administrativa de antes. “Uma reforma que a própria universidade ja havia tentado fazer, mas que foi impedida por interesses políticos”, afirma Adriano. “Criamos institutos de saúde, de ciências sociais, para que os diferentes cursos dialoguem entre si por meio de disciplinas em comum”.
Antes de Valter – que cuidou da reforma pedagógica – a UEG teve outro reitor interveniente: o procurador do Estado Rafael Borges, que cuidou da reforma administrativa.