Graer prende suspeito de matar policial civil
Rúlio Santos Cruz, que estava em uma casa, com outros quatro suspeitos, confessou participação no latrocínio quer vitimou o agente Féliz de Jesus Nazareno
Militares do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) prenderam, no final da tarde desta segunda-feira (11/04), em uma casa em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da Capital, cinco suspeitos de integrar uma quadrilha que rouba veículos de luxo na Capital. Um dos detidos, Rúlio Santos Cruz, de 20 anos, confessou ter participado do latrocínio que provocou a morte do agente aposentado da Polícia Civil de Goiás Félix de Jesus Nazareno de 57 anos.
Foi a partir de uma denúncia anônima que militares do Graer chegaram até uma residência na Rua Sebastião Peixoto, Quadra 166, Lote 4, Casa 2, Setor Chácara São Pedro. No local, João Victor Soares de 18 anos, Alder Junior Guimarães Xavier de 20 anos, Mikael Xavier de Borba de 20 anos, Marcos Henrique Silva Amorim de 21 anos, e Rúlio Santos Cruz, segundo a PM, foram flagrados com duas pistolas, um revólver, um Fiat Strada e um importado IX35. Os dois veículos foram roubados na semana passada em Goiânia.
Quando abordado, Rúlio Santos confessou que participou da tentativa de roubo a um Toyota Corolla ocorrida em frente a um hospital particular na Rua T-27, no Setor Bueno em Goiânia, no último dia 31 de março.
Na ação, o policial civil Félix Nazareno reagiu e trocou tiros com os assaltantes, matando Felipe Gabriel de Lima, de 22 anos, que estava junto com Rúlio. Atingido na barriga, o policial civil foi internado mas morreu na madrugada do último sábado (09/04) vítima de insuficiência renal que provocou duas paradas cardíacas.
Em um vídeo divulgado pela polícia, Rúlio, que ainda está com a mão direita enfaixada, contou que foi atingido pelo policial com um tiro de raspão, e que ao ver o amigo trocando tiros correu e fugiu em um veículo Gol que estava estacionado nas proximidades do IOG. Sua função, segundo ele, era dirigir o veículo da vítima. Ele contou ainda que tanto ele quanto o comparsa que morreu estavam armados, cada um com um revólver calibre 38.
Junto com os outros quatro presos, Rúlio foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia a fim de serem autuados por receptação e posse ilegal de armas de fogo. “Com a apreensão destes veículos e armas confirmamos as denúncias de que eles pertencem a uma quadrilha que atua na Grande Goiânia. Dos cinco presos só um não tem outras passagens, o que mostra que todos são de alta periculosidade”, relatou o Capitão Fábio Costa do Graer.