Grávida conseguiu escrever nome do suspeito com o próprio sangue antes de morrer, em Anápolis
Vítima estava grávida de sete meses e a criança também não resistiu. Suspeito foi preso horas depois e delegado busca saber a motivação do crime
Uma mulher grávida que foi morta na noite da última segunda-feira (20), em Anápolis, conseguiu escrever o nome do suspeito com o próprio sangue antes de morrer. Ela tinha 38 anos e foi esfaqueada no pescoço por um homem. O caso aconteceu no Jardim Alexandrina. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima estava grávida de sete meses. O suspeito foi preso.
Ainda de acordo com a corporação, Luciene Maria de Sousa foi atingida no pescoço, quando estava dentro de casa. Ela conseguiu andar por cerca de 40 metros até uma lanchonete. No local, ela escreveu o nome do suspeito em uma das mesas do estabelecimento. O resgate chegou a ser chamado, mas a vítima não resistiu e morreu no local. O bebê também morreu.
O suspeito, que tem 31 anos, foi preso momentos depois. Ainda de acordo com a PM, o homem estava com marcas de arranhões no pescoço e tinha vestígios de sangue na perna e pés. O material foi colhido para perícia.
O delegado à frente do caso, Vander Coelho, conta que o suspeito ficou em silêncio durante depoimento. O delegado ainda afirma que alguns objetos foram apreendidos e ajudarão na resolução do caso. Uma das linhas de investigação é que a morte tenha relação com o tráfico de drogas.
Vander também explica que, provisoriamente, o homem foi autuado por homicídio. E disse que as qualificações serão definidas no decorrer das investigações. “O caso não foi tratado como feminicídio, pois ainda não sabemos se ele [suspeito] tinha um vínculo com a vítima. Além de ser mulher, essa é uma das vertentes para que o acusado seja enquadrado nessa qualificação. Temos dez dias para terminar o relatório final e saber qual foi a real motivação do crime”, finaliza.