Gravidez e falta de renda são maiores causas da evasão escolar em Goiás, diz governo
A Secretaria de Educação de Goiás (Seduc) deu início a um levantamento para identificar os…
A Secretaria de Educação de Goiás (Seduc) deu início a um levantamento para identificar os estudantes que evadiram da escola no ano passado, assim como as causas que influenciaram nisso. De acordo com a pasta, os dados sólidos da ação ainda serão repassados pelas escolas estaduais, mas a secretaria adianta que causadores mais conhecidos da evasão escolar, como gravidez na adolescência e abandono da aulas para trabalhar, ainda exercem forte influência nesse cenário.
Em levantamento divulgado neste mês, a Seduc mostrou que houve uma redução de 47% na evasão escolar de 2020 para 2021. No entanto, os índices ainda preocupam. Ao Mais Goiás, a superintendente de Organização e Atendimento Educacional, Patrícia Coutinho, esclareceu que esse é um problema que afeta todos os estados brasileiros mas que, em Goiás, o governo do Estado já adota medidas para tentar solucioná-lo.
“Desses estudantes que evadiram, estamos fazendo uma ação de ir até a casa de cada um para convocar para o retorno para a escola e identificar quais foram as causas que levaram ao abandono e à evasão. Ele sendo menor de idade, precisa voltar para a escola. Não é opcional”, informou Patrícia.
A superintendente disse ainda que essa ação de monitoramento segue até maio e que a Seduc só terá acesso aos dados consolidados a partir da semana que vem. Porém, segundo ela, há fatores que já são velhos conhecidos do governo.
“Muitos alunos adolescentes pararam de estudar porque começaram a trabalhar pra auxiliar a família na renda. A gente tem também casos de gravidez na adolescência e casos em que a família se transferiu para outro estado mas não levou a transferência do aluno e nem matriculou ele ainda”, pontua.