SEM PREVISÃO DE RETORNO

Greve na Educação de Goiânia completa 15 dias sem avanço nas negociações

Sintego diz que aguarda o horário de audiência pública para que a Prefeitura apresente nova proposta

A greve na rede municipal de Educação de Goiânia completa 15 dias nesta terça-feira (29), sem avanço nas negociações com a Prefeitura. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

A greve na rede municipal de Educação de Goiânia completa 15 dias nesta terça-feira (29), sem avanço nas negociações com a Prefeitura. Movimento grevista continua com agendas de atos, panfletagem e manifestação. A Secretaria de Educação (SME) diz que aguarda a finalização de cálculos para apresentar nova proposta de reajuste salarial aos profissionais.

No dia 15 de março, servidores da Educação deflagram greve na rede municipal. A decisão foi tomada em assembleia da categoria e não tem previsão de retorno. Os profissionais rejeitaram a proposta de reajuste de 7,5% e tentam o percentual de 33,24%, conforme prevê a legislação nacional acerca do piso salarial.

Além do reajuste salarial, a categoria reivindica o pagamento da Data-Base aos administrativos, plano de carreira dos administrativos, auxílio transporte, quinquênio, gratificação dos diretores, modulações e concurso público.

O Mais Goiás entrou em contato com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) para saber a quantidade de escolas afetadas pela paralisação e aguarda retorno.

Greve na Educação de Goiânia: categoria aguarda proposta da Prefeitura

Ao Mais Goiás, o Sintego informou que segue com a realização de atos e aguarda o horário de audiência pública para que a Prefeitura apresente nova proposta para votação em assembleia a ser convocada.

Na tarde desta terça-feira (29), a categoria realiza ato no Tribunal de Contas do Município (TCM), com carreata até à Secretaria Municipal de Educação (SME). Na quarta (30), haverá caravana em escolas e Cmeis.

Outro lado

Em nota, a SME disse que aguarda a finalização de cálculos por parte da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) para apresentar uma nova proposta de reajuste para os profissionais da Rede Municipal de Ensino de Goiânia.

Segundo o texto, os novos cálculos levam em consideração a capacidade orçamentária e o limite prudencial da folha de pagamento do município. “Enquanto isso, a SME Goiânia defende a ampliação do diálogo, pontua que compreende as demandas da categoria e que trabalha para chegar a um denominador comum”, finaliza.