Grupo é preso em Goiás por roubar dados de empresas e causar prejuízo de R$ 140 mil
A Polícia Civil investiga um grupo especializado em roubar dados de empresas por meio de…
A Polícia Civil investiga um grupo especializado em roubar dados de empresas por meio de um aplicativo de mensagens. O golpe já causou prejuízo de pelo menos R$ 140 mil a companhias de São Paulo e Rio de Janeiro. Na quinta-feira (16), foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra quatro supostos membros da quadrilha em Goiás.
Além das prisões, a corporação também cumpriu sete mandados de busca e apreensão de bens avaliados em R$ 130 mil. Dois prováveis membros do grupo permanecem foragidos. A suspeita é de que um deles esteja na Europa.
Entenda como agia o grupo suspeito de roubar dados de empresas
De acordo com a investigação, o grupo investigado é especialista em uma técnica de fraude chamada phishing. Segundo especialistas, a ação é uma forma dos criminosos “pescarem” dados de uma pessoa ou empresa.
Para isso, o golpista envia um texto direcionado, com o objetivo de convencer a vítima a clicar em um link. Em seguida, instrui a pessoa a baixar um anexo, enviar as informações solicitadas ou até mesmo concluir um pagamento real. Tendo esses dados, os criminosos podem usá-los como bem entenderem.
Investigação
A polícia afirma que começou a investigar a associação criminosa há seis meses porque o grupo havia aplicado a técnica de phishing em algumas empresas de São Paulo e Rio de Janeiro. A partir disso, os suspeitos se passaram pelo dono da empresa e conseguiram subtrair R$ 140 mil por meio da fraude.
Apesar do crime ter acontecido em outros estados, os agentes descobriram que alguns membros do grupo estavam em Goiás. Por isso, nesta quinta (16), cumpriu com os mandados no território goiano.
Durante a ação policial, os agentes apreenderam diversos cartões bancários e máquinas de cartões. Além disso, havia também mais de uma dezena de aparelhos celulares, notebooks e uma Mercedes Benz. Ao todo, foram mais de R$ 130 mil em bens e valores apreendidos na operação.
Agora, os suspeitos estão presos e à disposição do Poder Judiciário.
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*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.