ARAÇU

Grupo morto após confronto em Araçu tinha armas de grosso calibre e emulsão explosiva

Grupo criminoso que segundo a polícia veio de São Paulo, já havia feito levantamento das agências bancárias que seriam atacadas em Nova Crixás

O grupo criminoso que morreu após confronto com a PM em Araçu tinha armas de grosso calibre e emulsão explosiva, (Foto: divulgação/PM)

O grupo criminoso que morreu após confronto com a PM em Araçu tinha armas de grosso calibre e emulsão explosiva, segundo relatou a corporação. Ao todo, oito homens foram mortos após uma intensa troca de tiros na madrugada desta quarta-feira (8). De acordo com a Polícia, os suspeitos chegaram em Goiás há duas semanas e tinham a intenção de roubar agências bancárias no próximo final de semana, na modalidade Novo Cangaço, em Nova Crixás.

Até agora, seis dos oito mortos já foram identificados. A PM tem certeza de que todos eles são do estado de São Paulo e vieram para Goiás com armas de grosso calibre exclusivamente para roubar bancos. Na chácara onde houve a troca de tiros, os policiais encontraram um verdadeiro arsenal, com dezenas de munições, cinco pistolas, três espingardas, dois revólveres e três emulsões explosivas.

Rádios comunicadores, sete celulares e uma picape também foram apreendidos. A PM não divulgou nomes e nem idades dos suspeitos mortos que já foram identificados.

Grupo morto após confronto em Araçu já tinha feito levantamento das agências bancárias que seriam roubadas

De acordo com informações apuradas por policiais do Comando de Operações de Divisas (COD) e do Comando de Policiamento Rodoviário (CPR), alguns integrantes do grupo já teriam feito, no último final de semana, levantamento das agências bancárias que seriam roubadas em Nova Crixás.

Existe a suspeita de que pelo menos mais três criminosos também chegariam a Goiás com outras armas pesadas, incluindo fuzis.

“Pelo armamento apreendido e pela forma como receberam nossas equipes, dá para perceber que são de extrema periculosidade e, com certeza, se não tivéssemos antecipado a ação, promoveriam o terror em Nova Crixás no próximo final de semana”, relatou o coronel Marcelo Granja, comandante de operações do Cerrado.