TRÁFICO

Grupo movimentava R$ 10 mil por dia com tráfico de cocaína em Goiânia, diz Polícia

Grupo vendia cocaína a clientes que moram em bairros nobre e também para moradores em situação de rua

O grupo alvo de operação da Polícia Civil nesta sexta-feira (23) movimentava R$ 10 mil por dia com o tráfico de cocaína na Grande Goiânia. Sete pessoas foram presas suspeitas de integrar a quadrilha. De acordo com as investigações, o grupo atendia usuários das 10h da manhã até 1h da madrugada do dia seguinte.

Agentes da Delegacia Estadual de Repressão aos Narcóticos (Denarc) monitoravam os traficantes há ao menos 6 meses. Segundo a Polícia, o grupo agia de forma discreta para não chamar atenção e trocava veículos e entregadores que atuavam na distribuição da cocaína. Os líderes do grupo, de acordo com as investigações, são Matheus Avalos Carvalho e a esposa dele, Lais Lauane Dias Correa.

O casal tinha Thales Gomes Carvalho como homem de confiança. O rapaz, junto com a namorada Isabella Santos Moreira, armazenava e repassava as porções de drogas aos entregadores. Eles também ficavam responsáveis pelo recolhimento do dinheiro das vendas da droga.

Além deles, os policiais prenderam os irmãos Welter Ferreira Barbosa e Walter Ferreira Barbosa Filho, e João Victor de Souza Ribeiro que, conforme as apurações, eram os responsáveis por cuidar da venda das porções de cocaína aos usuários. Antes de entrar para o esquema criminoso, os entregadores passavam por uma espécie de treinamento ministrado pelos líderes da organização criminosa.

Durante o cumprimento de 5 mandados de busca e apreensão, os policiais encontraram nas casas dos investigados várias porções de cocaína, além de embalagens e equipamentos. Três motocicletas e três carros, que eram usados na entrega de drogas, também foram apreendidos.

Grupo vendia cocaína até para moradores em situação de rua

Durante o monitoramento, os agentes da Denarc constataram que o grupo vendia cocaína para moradores de bairros nobres e também para pessoas em situação de rua. A cada dia, conforme a polícia, a quadrilha faturava valores que variavam de R$ 5 mil a R$ 10 mil.

Algumas das entregas feitas pelos investigados foram filmadas à distância pelos policiais. Segundo a Polícia Civil, “a divulgação da imagem e identificação dos presos foi precedida nos termos da Lei n.° 13.869, Portaria n.° 547/2021- PC e despacho do delegado de polícia responsável pela investigação, especialmente porque pode auxiliar na sequência das investigações”.