Grupo para mulheres vítimas de violência começa nesta quarta, em Goiânia
Goiânia inicia o grupo reflexivo para mulheres vítimas de violência doméstica, nesta quarta-feira (25). A…
Goiânia inicia o grupo reflexivo para mulheres vítimas de violência doméstica, nesta quarta-feira (25). A primeira de cinco sessões será realizada no auditório da sede da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), na modalidade presencial.
Ao todo, serão atendidas 30 mulheres que se apresentaram de forma espontânea ou foram encaminhadas pela justiça. O grupo será coordenado pela equipe multidisciplinar do Centro de Referência Cora Coralina (CRCC).
O projeto consiste em sessões terapêuticas no intuito de combater a violência doméstica. Com isso, uma vez por semana, as mulheres se reúnem em um espaço de acolhimento, escuta e reflexão para que elas compreendam os diversos tipos de violência que podem estar passando e possam quebrar o ciclo.
“As vítimas de violência doméstica podem romper o ciclo de violência conhecendo melhor os seus direitos, se conscientizando e se fortalecendo possibilitando a superação da violência”, destaca a titular da secretaria da Mulher, Tatiana Lemos.
Como participar do grupo reflexivo
As mulheres vítimas de violência doméstica que queiram participar dos grupos reflexivos podem procurar a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (Rua 74, nº 423, no Centro – Edifício Casa Popular – perto do Mercado Popular) ou pelo telefone 3524-2933 / 3524-1313, das 8h às 17h. As candidatas devem passar por atendimento psicológico antes das sessões do grupo.
Segundo a pasta, a sessão seguirá os cuidados sanitários necessários, como distanciamento de dois metros entre os participantes, disponibilização de álcool em gel, uso obrigatório de máscara e higienização do ambiente.
Atendimento às vítimas de violência
O Centro de Referência Cora Coralina conta, desde fevereiro de 2019, com grupos reflexivos para os autores de violência doméstica, que são encaminhados de forma compulsória pelos juízes dos respectivos processos na Lei Maria da Penha.
Nas sessões, os participantes são levados a refletir sobre a construção dos gêneros, relacionamento possessivo, machismo, entre outros temas que permeiam os casos de abuso. A intenção é evitar a reincidência e promover a responsabilização entre os participantes.