Grupo suspeito de furtar mais de 200 cabeças de gado é preso em Goiás e MG
A polícia identificou o envolvimento de pelo menos seis pessoas durante a apurações dos crimes
A Polícia Civil prendeu grupo suspeito de participar em furtos de mais de 200 cabeças de gado contra três vítimas distintas. Entre os dias 08 a 10 de março, os agentes civis prenderam as quatro pessoas de forma preventiva e ainda cumpriram cinco mandados busca e apreensão nos municípios goianos de Bom Jesus de Goiás e Quirinópolis. Ordens judiciais também foram executadas em Montes Claros e Monte Alegre, ambas em Minas Gerais (MG).
A polícia identificou o envolvimento de pelo menos seis pessoas durante a apurações dos crimes. Um dos principais suspeitos é Arnaldo José, conhecido na região de Bom Jesus de Goiás como “Arnaldinho”.
Os crimes
Segundo as investigações, Arnaldo e outros suspeitos montaram um esquema de furto de gado no qual emitiam Guias de Trânsito Animal em nome de terceiros, sem o conhecimento destes.
Com isso, os suspeitos apresentavam a marca da vítima como se fosse suas ou, em alguns casos, borravam a marca dos animais furtados e sobrepunham outra marca.
A polícia afirma que parte dos animais furtados são considerados de origem pura, ou seja, que possuem registro e têm sua genealogia conhecida. Somente os animais de pura origem (PO), estão avaliados em R$ 700 mil.
Evidências
Na fazenda de Arnaldo, a polícia apreendeu vários ferros de marcar gado com desenhos diferentes, além de um ferro utilizado para borrar marca de animal. Policiais também encontraram vasto material de pesca e caça predatória.
Animais apreendidos ao longo da investigação foram periciados. Através disso, constatou-se que o rebanho teria de fato sido remarcado.
Das 200 cabeças de gado furtadas de uma das vítimas, a polícia já tem o destino de 118 delas.
Vale ressaltar que, a divulgação da imagem e identificação de Arnaldo e outros presos foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC, Despacho da Delegada Titular desta unidade, nº 03 DERCR/DGPC- 1355.
Segundo os investigadores, a divulgação de informações do suspeito tem o intuito a identificação de eventuais outros eventuais crimes cometidos pelos suspeitos, bem como surgimento de novas testemunhas e elementos informativos.