Homem acusado de matar mulher com tiro no meio da rua em 2016 vai a júri popular
Deocleciana Mendes Alves foi morta no Residencial Eli Forte, em Goiânia
O homem acusado de matar a mulher a mulher a tiros no meio da rua vai a júri popular. A decisão é do juiz Jesseir Coelho de Alcântara. O crime aconteceu em outubro de 2016, no Residencial Eli Forte, em Goiânia.
O juiz entendeu que a denúncia demonstra a materialidade do crime e os indícios de autoria, requisitos necessários para a pronúncia.
O homem foi denunciado pelo promotor Maurício Gonçalves de Camargos. Segundo a denúncia, o réu e a vítima, Deocleciana Mendes Alves, mantinham uma união estável há cerca de quatro anos. Os dois eram usuários de droga e traficantes. Por causa disso, eles foram presos em Palmeiras de Goiás, local onde moravam.
A vítima passou a cumprir pena no serviço semiaberto e o suspeito manteve-se detido na cadeia da cidade. A mulher passou a ter um relacionamento com outo homem e, ao descobrir, o réu passou a ameaçá-la de morte. Deocleciana relatou a situação aos familiares.
Mulher fugiu, mas foi encontrada em Goiânia e morta no meio da rua
O réu conseguiu fugir do presídio de Palmeiras de Goiás em 1º de outubro de 2016. Com medo, a vítima saiu da casa da mãe do acusado e fugiu para Goiânia. cerca de que o então companheiro iria cumprir as ameaças.
A mulher foi morta dois dias depois. O denunciado viu a vítima na RUA EF 10, no Residencial Eli Forte, por volta das 5h52. Ele desferiu o disparo contra a vítima, que morreu no local.
Após o crime, o denunciado ainda roubou um veículo e ainda praticou um roubo na cidade de Trindade, local onde ele foi preso e autuado em flagrante. A polícia localizou com ele uma arma de fogo com o mesmo calibre da que foi utilizada para matar Deocleciana.