Homem acusado de matar por dívida de R$ 20 é preso em Novo Gama
Suspeito vendeu um par de tênis da vítima, mas não aceitou repassar o valor para o dono dos sapatos
A Polícia Civil prendeu um homem suspeito de matar um colega esfaqueado por uma dívida de R$ 20 em Novo Gama, entorno do Distrito Federal (DF). O crime aconteceu no dia 19 de novembro de 2021, próximo a uma parada de ônibus, situada às margens da DF-290. Desde que o crime aconteceu, o suspeito estava foragido e só foi preso nesta segunda-feira (7).
Segundo as investigações, o suspeito havia pego o tênis da vítima emprestado e os vendeu por R$ 20. A vítima não se chateou com a venda, mas exigiu que o valor da comercialização fosse repassado para ele. Isso porque, ele era o verdadeiro dono do tênis. O suspeito não aceitou repassar os R$ 20 à vítima e, partir disso, os dois trocaram ameaças.
No dia do crime, a esposa da vítima o levou de carro até a parada de ônibus para trabalhar. Porém, quando já estava há alguns metros de distância percebeu que o marido estava sendo agredido e esfaqueado por um homem.
Desesperada, a mulher contou aos policiais que retornou ao local onde havia deixado o marido. Porém, o suspeito já havia fugido. A vítima chegou a receber atendimento médico, mas por conta da gravida dos ferimentos causados pela faca, veio a óbito.
Suspeito de matar por dívida de R$ 20 estava foragido
Desde que o crime aconteceu, o suspeito estava foragido. A polícia chegou a realizar buscas pelo homem, mas não o encontrou. Durante as investigações, os agentes civis usaram de câmeras de monitoramento da cidade e outras informações para descobrir onde onde o suspeito morava.
A casa do investigado estava abandonada, mas a polícia encontrou uma camiseta cheia de sangue e a faca usada no crime. Diante das evidências, os policiais recolheram fotos do homem e mostraram à esposa da vítima. Ela o reconheceu imediatamente como o autor do crime.
Nesta segunda-feira (7), os agentes civis o localizaram e o prenderam de maneira preventiva pelo homicídio. Informalmente, ele confessou aos agentes civis que, de fato, havia esqueado o colega até a morte. No entanto, durante o interrogatório ele se manteve em silêncio, sem afirmar ou negar os fatos.