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Homem e mulher que sacaram benefícios do governo com documentos falsos são presos em Rio Verde

Um homem e uma mulher são suspeitos de sacarem benefícios do Governo Federal com o…

Um homem e uma mulher são suspeitos de sacarem benefícios do Governo Federal com o uso de documentos falsos. O caso aconteceu em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, nesta quarta-feira (24). Segundo a Polícia Civil, durante a abordagem policial, a dupla não sabia dizer o nome que constava no documento, que supostamente pertencia à eles. Por conta disso, acabaram presos em flagrante. Um terceiro suspeito fugiu.

Ao Mais Goiás o delegado Adelson Canedo explicou que recebeu uma denúncia e foi averiguar a situação. “Esses dois estavam indo por três dias seguidos na agência bancária para fazer saques. Eles sempre apresentavam documentos diferentes e isso levantou suspeitas”, explicou o delegado. O casal não tem nenhum relacionamento afetivo.

O delegado conta que foi até a agência e flagrou a dupla lá. Assim que fez a abordagem, um terceiro homem que estava do lado de fora da agência fugiu. Até então, não se sabia da participação dele. “Quando a gente pegou o documento, viu que tinha de fato a foto correspondente ao rosto deles. Porém, eles não sabiam responder nem o próprio nome, data de nascimento, coisas básicas”, detalhou Adelson.

O esquema

Os suspeitos então confessaram de maneira informal o esquema, no momento da abordagem. Segundo os investigados, eles abriam uma conta virtual com os nomes falsos e conseguiam o direito ao benefício. Em seguida, fazem um empréstimo bancário ligado a essas contas.

“Obviamente, depois o banco vai procurar essas pessoas. Mas, aí não encontra nada porque esses nomes são falsos, ou a pessoa que tem o nome não fez aquilo”, disse o investigador.

Atuação em outros estados

O delegado Adelson Canedo afirma ainda que, também informalmente, os suspeitos relataram já terem feito isso em outros estados do país. Eles são naturais de Ituiutaba, Minas Gerais, e estavam ‘viajando’.

“Eles já tinham passado por São Paulo, Minas Gerais. Em cada lugar que iam faziam os saques”, explicou o delegado. Em média, cada saque fornecia uma média de R$ 3 mil reais.

Silêncio no interrogatório formal

A polícia afirma que durante o interrogatório, já com a presença de um advogado, o casal se manteve em silêncio. Eles não quiseram reafirmar a versão contada ao delegado de maneira informal.

Por esse motivo, ainda não se sabe há quanto tempo eles atuam, nem precisar qual o prejuízo que causaram. O terceiro suspeito continua sem ser localizado. Em atendimento ao disposto na Lei n.º 13.869/2019, a imagem dos suspeitos tem sido divulgada. O objetivo é localizar vítimas e outros delitos.

O Mais Goiás não localizou a defesa da dupla para manifestação.

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