Documento falso

Homem é preso com documento falso de uma Land Rover

Suspeito viajava com a família quando foi parado em abordagem de rotina. Ele afirmou ter comprado o documento por não ter conseguido o original

Um homem foi preso no fim da tarde desta segunda-feira (7/3) por portar um Certificado de Registro de Licenciamento do Veículo (CRLV) falso. O documento em questão era referente à Land Rover Evoque que o suspeito conduzia no km 394 da BR-060, em Rio Verde.

O veículo foi parado por agentes da Polícia Rodoviária federal (PRF) em abordagem de rotina. O motorista, um homem de 45 anos, estava com sua família, e viajava de Coxim-MS para Trindade-GO.

Durante a fiscalização, os agentes perceberam que o documento, popularmente conhecido como “verdinho”, apresentava sinais de adulteração no campo “UF”, o que dava indícios de que houvesse sido roubado de Detran de outro estado.

Também havia erro na assinatura com o nome do presidente do Detran-GO. Na data de emissão do documento constava 27/01/2016 e na assinatura estava o nome de “João Furtado de Mendonça Neto”. Entretanto, naquela data o presidente da autarquia já era “Manoel Xavier Ferreira Filho”, que foi empossado em 29/12/2015, conforme Diário Oficial do Estado de Goiás.

Quando questionado, o condutor e proprietário do veículo informou que havia comprado o veículo em questão por R$ 180 mil em janeiro deste ano de uma “garagem” em Goiânia. Na ocasião ele teria recebido somente o CRLV de 2013 e que não conseguira receber o CRLV 2015, mesmo tendo quitado os débitos do veículo. Disse ainda que, por precisar de tal documento, procurou um amigo que conhecia um despachante que lhe conseguiria o documento original por R$ 700,00, o que, como se vê, não era uma verdade.

O condutor do veículo foi preso e conduzido à Delegacia de Polícia Federal de Jataí. Responderá pelo crime de uso de documento falso, cuja pena varia de dois a seis anos e multa.

A PRF alerta para a necessidade de, ao se comprar um veículo, verificar junto ao Detran se não se trata de carro com grandes pendências judiciais ou que seja produto de furto, roubo ou outra prática criminosa, para que se evite maiores prejuízos, inclusive financeiros, posteriormente.