Homem é preso em Senador Canedo por fazer “gato” de energia em 120 casas
A Polícia investiga o caso e mira um eletricista apontado como suspeito envolvimento no crime
Um homem, que não teve o nome revelado, foi preso suspeito em Senador Canedo por furto de energia, crime mais conhecido como “gato”, e religações clandestinas de energia em cerca de 120 casas. A Polícia investiga o caso e mira um eletricista apontado como suspeito de envolvimento no crime.
O detido tem 57 anos e é dono de uma mercearia em Senador Canedo. O caso foi descoberto depois de da denúncia de um idoso, morador do Setor Jardim Servilha, que narrou estar sendo vítima de extorsão para pagar uma religação clandestina de energia.
Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que 120 casas estavam com o chamado “gato de energia”. Com o auxílio de equipes da Equatorial, as residências tiveram o fornecimento irregular de energia suspenso.
Segundo a corporação, o furto de energia representava grande risco de mortes e danos por conta da forma como os cabos eram utilizados. A apuração demonstrou, ainda, que um eletricista participava do esquema, que pode ter sido praticado por uma organização criminosa. O profissional já foi identificado, mas ainda não foi preso.
A Equatorial Goiás disse em nota que a ação policial recebeu suporte técnico da empresa. A instituição afirmou também, que, “além de ser um crime, com pena prevista de reclusão e multa, o furto de energia, popularmente conhecido como “gato”, prejudica diretamente a qualidade do fornecimento de energia e põe em risco a segurança da população. Essa prática pode causar graves acidentes, principalmente com as pessoas que manipulam a rede elétrica sem a capacitação adequada e os devidos cuidados”.
De acordo com a empresa, cerca de 173 mil unidades consumidoras foram inspecionadas em 2023. Deste total, 83 mil apresentaram alguma irregularidade. Depois da regularização destes locais, a empresa disse que recuperou 24 Gigawatt-hora (GWh), “energia suficiente para abastecer, por exemplo, todo o município de Caldas Novas por um mês”.
Veja nota completa da Equatorial sobre a ocorrência de “gato” de energia em Senador Canedo:
A Equatorial Goiás informa que foi acionada pela Polícia Civil para prestar suporte na operação que aconteceu nesta terça-feira (5). A ação desenvolvida em conjunto com a força policial teve todo apoio da concessionária e terminou com a prisão de um homem. Ele é suspeito de desviar energia elétrica, em Senador Canedo.
A companhia salienta que além de ser um crime, com pena prevista de reclusão e multa, o furto de energia, popularmente conhecido como “gato”, prejudica diretamente a qualidade do fornecimento de energia e põe em risco a segurança da população. Essa prática pode causar graves acidentes, principalmente com as pessoas que manipulam a rede elétrica sem a capacitação adequada e os devidos cuidados.
A concessionária lembra que além disso, o furto de energia sobrecarrega a rede elétrica e pode causar curtos-circuitos, ocasionando interrupções no fornecimento de energia e prejudicando a qualidade do serviço inclusive para os clientes regulares da companhia.
Os clientes da Equatorial Goiás podem e devem ajudar a companhia no combate às fraudes e furtos de energia por meio de denúncias na Central de Atendimento da companhia – 0800 062 0196. Não é necessário se identificar.
No ano passado, a companhia inspecionou 173 mil unidades consumidoras, entre residências, comércios e indústrias com suspeitas de fraudes em todo o Estado. Dessas, cerca de 83 mil apresentaram alguma irregularidade e foram regularizadas após inspeção da distribuidora. Em Goiás, essas ações recuperaram 24 Gigawatt-hora (GWh), energia suficiente para abastecer, por exemplo, todo o município de Caldas Novas por um mês.
A companhia está trabalhando em parceria com as autoridades policiais do Estado e realizado ações de combate ao furto. Até o momento foram realizadas mais de 150 operações, que resultaram em cerca de 100 prisões. Em 2023, somente em Goiânia e na Região Metropolitana foram inspecionadas 44 mil unidades consumidoras. Desse total, 23 mil apresentaram alguma irregularidade na medição.