SEM NOÇÃO

Homem é preso por bater na ex-namorada grávida que queria o fim da relação, em Jataí

A mulher está no quarto mês de gestação e, apesar do episódio de violência doméstica, ela e o bebê passam bem

Mulher leva filho para visitar avós e é mantida em cárcere privado pelo ex-namorado em Jataí (GO)

Um homem de 33 anos está preso por bater na ex-namorada grávida dele, em Jataí. A agressão ocorreu na madrugada do dia último dia 4 de dezembro, mas a prisão foi na manhã de terça (7).  Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu depois que a vítima tentou se separar do sujeito. A mulher está no quarto mês de gestação e, apesar do episódio de violência doméstica, ela e o bebê passam bem.

De acordo com a polícia, o casal estava junto a cerca de um ano, em uma união estável. Mas, a mulher decidiu se separar e quando comunicou ao homem, ele ficou revoltado. Aos policiais, a vítima relatou que o ex-namorado tentou asfixiá-la com as próprias mãos, a empurrou e socou, mesmo ela estando grávida dele.

No momento do crime o homem estava bêbado. Segundo o delegado do caso, Marcos Guerini, a embriaguez também teria sido um dos motivos da briga do casal no dia.

Antecedentes criminais

Essa é a primeira queixa registrada da mulher contra o homem. Por conta disso, os investigadores não souberam dizer se a mulher já passou por outros momentos de violência. No entanto, o suspeito possui antecedentes criminais por homicídio contra outra pessoa.

Durante o interrogatório, o homem admitiu que ele a ex-mulher discutiram. Mas, negou as agressões e alegou que ‘apenas conteve a mulher’. O Mais Goiás não localizou a defesa dele. Como forma de proteger a mulher e o bebê, a polícia entrou com uma medida protetiva contra o suspeito. Dessa forma, caso seja solto, o suspeito precisará manter distância da vítima.

Este não é um caso isolado

O homem suspeito de agredir a ex-namorada grávida após ela tentar se separar não é um caso isolado. Prova disso, é que de janeiro à setembro deste ano o estado de Goiás registrou quase 8 mil mulheres vítimas de lesão corporal. Além disso, 12.205 mulheres sofreram ameaça, outras 35 morreram por feminicídio. Os dados são do observatório da Secretaria Estadual de Segurança Pública de Goiás (SSP).

Dados são do Governo Federal, em 2019, chamam atenção para outros pontos. Por exemplo, 74% das denúncias ao Ligue 180 são de mulheres agredidas pelos maridos ou ex-companheiros. Sendo que, 55% delas eram mulheres negras.

Ajude a denunciar esses crimes. O Ligue 180 escuta e acolhe mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes, bem como reclamações, sugestões ou elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento.

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*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.